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Os primeiros meses do ano são um dos períodos mais importantes para quem quer conquistar uma bolsa de estudos no exterior.
Vários programas internacionais — desde bolsas parciais até financiamentos integrais como Erasmus Mundus, Chevening, DAAD e oportunidades de pesquisa — abrem entre janeiro e março.
Muita gente começa a se organizar só quando as inscrições já estão no ar, mas quem quer se destacar precisa começar antes, ainda em novembro e dezembro.
Neste artigo, nós vamos mostrar o que você já pode (e deve) adiantar agora para entrar no próximo ciclo de bolsas com mais segurança, mais preparo e mais chances reais de ser aprovado.
O que você vai aprender:
- Quais tipos de bolsas costumam abrir no início do ano
- Documentos que você já pode deixar prontos
- Como adiantar cartas, históricos, portfólios e comprovações
- Estratégias de estudo de inglês e de provas
- Como organizar o cronograma da temporada
- O que fazer agora para não perder prazos importantes
1. Que bolsas costumam abrir entre janeiro e março?
Cada país tem seu calendário, mas existe um padrão: os primeiros meses do ano concentram muitas oportunidades para quem quer começar os estudos ainda no mesmo ano ou no ano seguinte.
Entre as mais comuns, estão:
-
Bolsas de pós-graduação (Europa, Reino Unido, Ásia, Canadá);
-
Programas de verão (Summer Schools e Summer Research);
-
Bolsas de mestrado com mobilidade (como várias Erasmus Mundus com deadline em fevereiro);
-
Oportunidades de pesquisa para graduandos e recém-formados;
-
Estágios internacionais para áreas STEM;
-
Bolsas parciais oferecidas por universidades privadas europeias.
Se você quer concorrer a essas oportunidades, chegar preparado em janeiro faz toda a diferença — até porque muitos editais são extremamente curtos.
2. Documentos que você consegue agilizar ainda este ano
A maioria das bolsas exige praticamente os mesmos documentos. Quanto mais cedo você deixar isso organizado, menos corrido será quando o edital abrir.
✔ Currículo acadêmico no padrão internacional
Atualize tudo: experiências, cursos, certificados, idiomas e projetos.
Se possível, já deixe uma versão em inglês.
✔ Histórico escolar
Solicite agora — antes do recesso das instituições.
Para alguns programas, você também vai precisar de versões traduzidas.
✔ Passaporte válido
Se você não tem, ou se está para vencer, providencie logo.
Muitos candidatos perdem oportunidades por isso.
✔ Certificados de inglês
Se você pretende prestar TOEFL, IELTS ou Duolingo, comece a estudar agora.
Alguns processos já aceitam o Duolingo, que é mais rápido.
✔ Portfólio (para quem é de artes, design, arquitetura, comunicação etc.)
Organize projetos, revise arquivos e prepare descrições.
Isso leva tempo — e é um dos itens mais negligenciados.
3. Cartas de recomendação: peça antes do recesso
Professores e supervisores ficam sobrecarregados no fim do semestre. Pedir suas cartas agora aumenta MUITO as chances de receber algo bem escrito.
Algumas bolsas exigem que a carta seja enviada diretamente pelo recomendador — então adiantar essa etapa evita surpresas.
4. Cartas de motivação: você pode rascunhar imediatamente
O texto final depende do edital, mas você já pode preparar:
-
sua trajetória acadêmica,
-
seus objetivos,
-
seus motivos para estudar fora,
-
sua área de pesquisa ou interesse profissional,
-
seus diferenciais.
Com esse material, você só adapta a carta para cada bolsa quando ela abrir. Isso economiza dias preciosos.
5. Prepare sua lista de bolsas (e seus prazos)
Faça uma planilha com:
-
nome da bolsa,
-
país,
-
grau (graduação, mestrado, pós, pesquisa),
-
documentos necessários,
-
requisitos de idioma,
-
prazo final,
-
status (preparando, enviado, aguardando).
Você vai perceber que muitos prazos se concentram entre janeiro e fevereiro — e só isso já mostra a importância de começar agora.
6. Como adiantar o estudo de inglês antes do ano virar
Em praticamente todos os editais, o inglês é obrigatório. E melhorar o idioma em novembro e dezembro é muito mais eficiente do que tentar correr atrás em cima da hora.
-
Crie uma rotina diária simples (20–30 minutos já fazem diferença).
-
Exponha-se mais ao idioma: vídeos curtos, séries com legenda em inglês, podcasts.
-
Treine sua escrita — cartas de motivação exigem inglês claro e direto.
-
Simule questões de TOEFL/IELTS.
Só isso já coloca você à frente de grande parte dos candidatos.
7. Prepare-se para provas e entrevistas
Mesmo bolsas que não pedem exames formais podem pedir:
-
entrevistas,
-
propostas de pesquisa,
-
pequenas análises escritas,
-
justificativas de escolha do curso.
Então já vale treinar respostas sobre:
-
por que você quer estudar fora,
-
qual seu objetivo acadêmico ou profissional,
-
como a bolsa se encaixa no seu plano de carreira,
-
qual impacto você quer gerar com essa oportunidade.
Quem treina antes responde com mais segurança.
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