A China finalmente permitirá que estudantes internacionais retornem ao país, após dois anos e meio de restrições introduzidas pela pandemia de covid-19, marcando um grande passo para a reabertura do país.
A partir desta quarta-feira (24), cidadãos estrangeiros com autorização de residência válida para estudos poderão entrar no país. Além disso, os alunos e alunas recém-admitidos por universidades chinesas poderão solicitar vistos, de acordo com declarações nos sites de várias embaixadas.
As representações chinesas na Índia, Paquistão, Indonésia, Filipinas, Malásia, Japão e Grã-Bretanha estão entre as que disseram que começariam a aceitar inscrições de estudantes estrangeiros. Até o fechamento desta matéria, a embaixada chinesa no Brasil ainda não havia se pronunciado em seu site oficial ou redes sociais sobre a emissão de vistos.
No entanto, o relaxamento das restrições se aplica apenas a estudantes envolvidos em estudos acadêmicos de longo prazo e não àqueles que buscam treinamento vocacional de curto prazo, de acordo com o escritório do Ministério das Relações Exteriores em Hong Kong.
Reabertura e “covid zero”
A decisão é um passo importante para a reabertura do país. Pequim adotou controles rígidos nas fronteiras como parte de uma campanha de “covid zero” para “evitar a introdução de um surto do exterior”.
A medida deixou muitos estudantes internacionais sem poder entrar no país, com apenas os da Coreia do Sul, a principal fonte de intercambistas na China, autorizados a retornar em julho de 2020 sob acordos especiais.
Em 2018, um total de 492.185 estudantes de 196 países estudavam na China continental. A maioria deles, cerca de 140.000, eram do sul e sudeste da Ásia, com Tailândia e Paquistão sendo a segunda e terceira maiores fontes.
Agora, para a entrada no país, os estudantes deverão solicitar, antes da viagem, um certificado de saúde emitido pela missão diplomática chinesa local. É importante salientar que, apesar da liberação da chegada de intercambistas, a China segue fechada para turistas.
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