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Uma das maiores alegrias de estudar ou viver no exterior é a comida: pratos que contam histórias, ingredientes que não conhecíamos e rituais à mesa que ajudam a entender a cultura local. No intercâmbio, provar a culinária típica não é só sabor — é imersão.
Por isso, reunimos um guia prático e organizado com os pratos que vale a pena provar em cada região, onde encontrá-los, como pedir sem erro e dicas para encaixar tudo no seu orçamento de estudante. É um roteiro pensado para quem quer experimentar muito sem gastar uma fortuna e com segurança alimentar.
O que você vai aprender:
- Quais pratos típicos experimentar em destinos populares de intercâmbio (América do Norte, Europa, América Latina e Ásia).
- Onde encontrá-los (restaurantes, mercados, feiras de rua e cantinas universitárias).
- Como pedir, comer e aproveitar a experiência com baixo custo.
- Cuidados com alergias, adaptações e etiqueta local à mesa.
- Um roteiro gastronômico prático para experimentar o essencial em 7 dias.
Antes de começar: postura e segurança alimentar
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Experimente com curiosidade, não com pressa. Provar algo novo pede atenção aos sabores e ao contexto.
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Alergias e intolerâncias: sempre informe sobre restrições — em muitos países há menus em inglês e staff acostumado a adaptar pratos. Aprenda frases-chave no idioma local (“I’m allergic to nuts / Soy free / Sem glúten”).
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Higiene: prefira feiras e restaurantes com movimento (sinal de rotatividade e comida fresca) e evite água não tratada em países onde a recomendação local alerta.
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Porções e compartilhamento: em muitos países o ideal é pedir pratos para compartilhar — assim você prova mais coisas com menos gasto.
Américas: o que provar e onde encontrar
Canadá e EUA — comfort food e diversidade
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Poutine (Canadá): batatas fritas com molho gravy e queijo coalho; típico em food trucks e diners.
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Bagel com cream cheese (NYC): clássico para o café da manhã; procure nas delis.
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BBQ (sul dos EUA): costela, brisket e pulled pork com molhos regionais; busque smokehouses locais.
Onde achar: food trucks, mercados (St. Lawrence Market, Pike Place) e refeitórios universitários com menus locais.
México — sabores intensos e street food
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Tacos al pastor / carnitas: tortillas, carne suculenta e molhos variados.
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Pozole / Mole poblano: sopas e molhos ricos, excelentes para pratos tradicionais.
Onde achar: mercados públicos, praças e restaurantes familiares; verifique higiene e peça “sin picante” se preferir menos ardência.
Brasil / América Latina — conforto e regionalidade
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Arepa (Venezuela/Colômbia): versátil, recheada de queijo, carne ou abacate.
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Empanadas (Argentina/Chile): assadas ou fritas, com recheios variados.
Onde achar: feiras latino-americanas, padarias e pequenas cantinas.
Dica de economia: monte “tours” noturnos de street food — comida de rua costuma ser muito mais barata e autêntica.
Europa: clássicos por região e como aproveitá-los
Reino Unido / Irlanda
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Fish & chips: peixe empanado e batatas; experimente com vinagre de malte.
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Full English Breakfast: mistura potente para quem precisa de energia.
Onde achar: pubs, mercados e food halls.
Itália
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Pasta fresca (tagliatelle, pappardelle) e pizza napolitana: procure pequenas trattorias e pizzarias que usam forno à lenha.
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Gelato artesanal: peça por sabor e observe textura cremosa.
Onde achar: cantinas universitárias, osterias e mercados locais.
Espanha
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Tapas e paella: ideal para compartilhar; experimente bares no horário do almoço para versão autêntica.
Onde achar: mercados (Mercado de La Boqueria) e bares locais.
Alemanha / Europa Central
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Schnitzel, pretzel e currywurst: comida de conforto, fácil de encontrar em feiras e cantinas.
Onde achar: mercados de rua e Weihnachtsmarkt (mercados de Natal), se for a temporada.
Dica cultural: na Itália e Espanha é comum jantar mais tarde — respeite os horários locais para encontrar restaurantes cheios e autênticos.
Ásia: variedade intensa — onde se aventurar
Japão
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Ramen, sushi e izakaya food: leve em conta diferentes estilos regionais (Sapporo, Hakata).
Onde achar: pequenas ramen-ya, mercados como Tsukiji ou cantinas universitárias.
Coreia do Sul
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Bibimbap, kimchi e Korean BBQ: pratos fermentados e grelhados com alto sabor umami.
Onde achar: mercados noturnos e áreas estudantis.
Sudeste Asiático (Tailândia, Vietnã, Indonésia)
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Pad Thai, pho, nasi goreng: street food vibrante, barato e saboroso.
Onde achar: mercados noturnos (night markets) e barracas nas ruas.
Cuidados: em muitos países do Sudeste Asiático, prefira barracas com grande fluxo de clientes e peça opções “less spicy” se necessário.
Onde comer barato e autêntico sendo estudante
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Markets & food courts: mercados cobertos e praças de alimentação universitárias oferecem variedade a preços baixos.
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Pratos do dia / business lunch: menus executivos ao meio-dia costumam ser mais baratos que jantar.
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Kitchens compartilhadas / cozinhar: aprender receitas locais e cozinhar com colegas é econômico e culturalmente rico.
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Apps e grupos locais: muitos grupos de estudantes trocam dicas de promoções e restaurantes baratos.
Etiqueta à mesa e dicas práticas por cultura
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Itália: não peça cappuccino após a refeição; evite pedir “al dente” se não gostar firmeza.
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Japão: slurping (sorver) ramen é normal e apreciado; não espete hashis na comida.
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Coreia/Japão: não deixe gorjeta em muitos lugares (verifique costume local).
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Países árabes: evite demonstrações públicas de afeto e pergunte sobre regras durante o Ramadã.
Roteiro gastronômico de 7 dias (exemplo prático)
Objetivo: provar o essencial do destino em uma semana (versão "budget-friendly") — exemplo focado em uma cidade europeia multicultural:
Dia 1 — Mercado local: café da manhã com pastelaria + almoço em food court.
Dia 2 — Street food: tacos/banh mi/poutine conforme destino.
Dia 3 — Jantar regional: trattoria/osteria com prato principal (reserve).
Dia 4 — Feira de rua noturna: experimente 3 diferentes porções de barracas.
Dia 5 — Café universitário + comida caseira (cozinhar no dormitório).
Dia 6 — Experiência premium: um prato tradicional em restaurante recomendado (invista aqui).
Dia 7 — Doces e sobremesas locais + gelato/pâtisserie.
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Foto de capa por Aurela Redenica na Unsplash