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Como conseguir um internship sem experiência prévia

Tempo de leitura estimado: 9 minutos

Conseguir um internship internacional sem ter experiência prévia é perfeitamente possível — e acontece o tempo todo. Empresas e centros de pesquisa procuram estagiários com atitude, vontade de aprender e potencial, não necessariamente um histórico longo de empregos.

O segredo está em transformar qualquer atividade (projetos universitários, voluntariado, cursos online, trabalhos acadêmicos) em provas concretas de habilidade e compromisso. Este guia reúne passos práticos e testados para você planejar, aplicar e ser aprovado em um estágio no exterior mesmo começando do zero.

O que você vai aprender:

  • Como identificar oportunidades de internship ideais para iniciantes
  • Quais atividades substituem experiência profissional no currículo
  • Como montar um CV e carta de apresentação que chamem atenção sem experiência prévia
  • Estratégias de networking e plataformas para achar vagas internacionais
  • Preparação para entrevistas e testes comuns em processos de estágio
  • Dicas práticas de cronograma para conseguir um internship em poucos meses

1. Entenda o que recrutadores realmente procuram

Antes de se candidatar, ajuste sua mentalidade: recrutadores de internships querem sinais claros de potencial. Os atributos mais valorizados costumam ser:

  • Curiosidade e capacidade de aprendizagem rápida

  • Comunicação e trabalho em equipe

  • Responsabilidade e compromisso

  • Habilidades técnicas básicas relevantes à vaga (mesmo em nível iniciante)

  • Proatividade (ex.: iniciativas próprias, projetos pessoais)

Ter isso em mente ajuda a transformar atividades não profissionais em evidências úteis na aplicação.

2. Escolha o tipo de internship e o país-alvo

Defina prioridades para focar esforços:

  • Área: marketing, TI, pesquisa, engenharia, comunicação, finanças, etc.

  • Formato: presencial, remoto ou híbrido. Internships remotos podem ser mais acessíveis para quem está começando.

  • País: considere idioma, requisitos de visto, custo de vida e prazos acadêmicos locais. Alguns países e empresas têm programas específicos para estudantes (ex.: summer internships nos EUA, research internships na Europa).

Ter foco reduz o volume de vagas a monitorar e melhora a qualidade das candidaturas.

3. Construa um portfólio com o que já fez (mesmo que não seja emprego)

Substitua experiência formal por provas concretas de capacidade:

  • Projetos acadêmicos relevantes: apresentações, relatórios, TCC, posters — coloque links e resumos.

  • Projetos pessoais: sites, pequenos aplicativos, campanhas, artigos, podcasts, vídeos.

  • Trabalhos voluntários: descreva responsabilidades e resultados mensuráveis.

  • Cursos com certificados (Coursera, edX, LinkedIn Learning): inclua notas, projetos finais e links.

  • Contribuições em código aberto ou competições (Kaggle, hackathons): destacam habilidade prática.

Organize tudo em um portfólio online (GitHub para tech, Behance para design, um site pessoal ou Google Drive público) e inclua o link no seu CV.

4. Transfira habilidades: como descrevê-las no CV

Use linguagem orientada a resultados e números quando possível. Exemplos de enunciados:

  • “Liderei um projeto acadêmico de 3 meses que avaliou X, resultando em Y% de melhoria…”

  • “Criei um blog com 10 posts sobre tema Z; alcance médio de 2k visitas/mês.”

  • “Voluntariado: organização de eventos para 200 pessoas; coordenei equipe de 8 voluntários.”

Seja específico: em vez de “bom em comunicação”, escreva “apresentei seminário para turma de 50 pessoas; recebi feedback X”.

5. Prepare um CV e carta de apresentação direcionados

  • CV (1 página para iniciantes): nome, contato internacional (e-mail profissional), resumo curto (1-2 linhas), educação, portfólio/projetos, habilidades técnicas (ferramentas, linguagens), línguas, atividades extracurriculares.

  • Carta de apresentação (cover letter): adapte para cada vaga. Explique por que você quer aquele estágio, como seu background demonstra potencial e cite 1-2 exemplos concretos (projeto, curso) que comprovem habilidade relevante. Termine com disponibilidade e entusiasmo.

Use palavras-chave da descrição da vaga para passar nos filtros automatizados.

6. Aprimore habilidades técnicas essenciais (rápido e eficiente)

Identifique 2–3 skills que aparecem frequentemente nas vagas do seu interesse e faça cursos intensivos:

  • Marketing: Google Analytics básico, SEO, Canva, copywriting.

  • TI: Git, HTML/CSS, Python básico, SQL.

  • Pesquisa: Excel avançado, revisão bibliográfica, metodologia.
    Curse mini-projetos que gerem evidências para o portfólio. Prazo sugerido: 4–8 semanas por skill, com projeto final pequeno.

7. Networking estratégico: como encontrar oportunidades que não são anunciadas

  • LinkedIn: optimize perfil (foto profissional, headline clara, sumário com objetivo), publique sobre seus projetos e peça recomendações. Conecte-se com alumni das suas universidades e ex-interns das empresas alvo.

  • Eventos e meetups (online e presenciais): participe e troque contato com recrutadores.

  • Professores e coordenações: muitos internships são distribuídos por meio de parcerias acadêmicas.

  • Plataformas e fóruns: Handshake, Internshala, Global Placement, e grupos no Facebook ou Telegram sobre estágios internacionais.

Peça mensagens curtas e diretas ao se apresentar (ex.: “Sou estudante de X, vi sua atuação em Y — tem 2 minutos para eu tirar uma dúvida sobre internships na sua equipe?”).

8. Procure vagas de entrada: programas que aceitam iniciantes

  • Summer internships e programas de estágio para estudantes costumam aceitar candidatos sem experiência.

  • Startups buscam gente com atitude mais do que histórico.

  • ONGs e centros de pesquisa podem oferecer posições com menos requisitos formais.

  • Plataformas universitárias e programas de intercâmbio de curto prazo (research internships, shadowing) são ótimos pontos de partida.

Aplique amplamente, mas com qualidade: adaptar a carta e o CV aumenta muito as chances.

9. Como se destacar na entrevista sem experiência

  • Conte histórias: prepare 3 narrativas baseadas em projetos/voluntariado que mostrem iniciativa, resolução de problema e trabalho em equipe (método STAR: Situação, Tarefa, Ação, Resultado).

  • Demonstre vontade de aprender: fale sobre cursos que fará, ferramentas que planeja dominar.

  • Mostre preparação: conheça a empresa, mencione um projeto ou produto e explique como quer contribuir.

  • Pratique inglês técnico/conversacional: se a vaga exige idioma, faça mock interviews com nativos ou mentores.

Perguntas comuns a preparar: por que você quer esse estágio? Fale sobre um projeto do seu portfólio. Como lida com prazos? O que você quer aprender aqui?

10. Questões práticas: vistos, contratos e expectativas

  • Visto: muitos internships curtos (remotos ou de verão) não exigem visto de trabalho; para estágios longos, informe-se sobre regras do país.

  • Remuneração: alguns internships são unpaid; avalie custo-benefício (experiência, rede).

  • Documen tos: tenha carta de recomendação, histórico escolar e certificado de proficiência prontos.

  • Expectativas: combine escopo do trabalho, supervisor direto e possibilidade de feedback regular.

11. Cronograma prático para conseguir um internship em 3 meses

  • Semana 1–2: escolha área e país; monte CV e portfólio online; otimize LinkedIn.

  • Semana 3–6: finalize 2 projetos rápidos como prova de habilidade; faça 1–2 cursos com certificados.

  • Semana 7–10: aplique para 30–50 vagas (10–15 por semana), personalize cada candidatura; intensifique networking.

  • Semana 11–12: prepare entrevistas (mock), revise cartas; negocie ofertas e resolva questões de visto/logística.

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Foto de capa por Lydia Matzal na Unsplash

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