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Moradia estudantil ou casa de família: como decidir seu lar no intercâmbio

Tempo de leitura: 10 minutos

Ao conquistar uma vaga em uma universidade internacional, muita gente pensa só em documentos, provas, bolsas e passagens. Mas um dos fatores que mais impactam sua adaptação, bem-estar, desempenho acadêmico e networking no exterior é a escolha da moradia.

Optar entre moradia estudantil, casa de família ou república internacional não é só uma questão de preço: envolve rotina, segurança, convivência, cultura e até oportunidades de bolsas.

Neste artigo, destrinchamos cada opção, com vantagens, desvantagens, dicas práticas e tudo o que você precisa analisar para acertar na escolha do seu novo lar.

O que você vai aprender:

  • As principais opções de moradia para estudantes internacionais
  • Diferenças de estrutura, rotina, regras e valores
  • Como cada modalidade impacta seu processo de adaptação, networking e aprendizagem
  • Pontos fortes e desafios da moradia estudantil, casa de família e república
  • Dicas para economizar, evitar perrengues e escolher com segurança
  • Como a escolha da moradia pode influenciar bolsas, notas e a experiência intercultural
  • Passos práticos para garantir sua vaga e se preparar antes do embarque

Moradia estudantil

O que é?
Residências universitárias (dorms, halls of residence, student halls) são prédios ou complexos mantidos pela própria universidade, dentro ou perto do campus, exclusivos para estudantes.

Vantagens:

  • Integração total: Ficar perto das aulas, laboratórios, bibliotecas e eventos universitários. Networking intenso com estudantes do mundo todo.

  • Infraestrutura: Quartos mobiliados, lavanderia, cozinha compartilhada, segurança 24h, recepção, áreas de lazer.

  • Praticidade: Não precisa se preocupar com contas, contratos ou manutenção — geralmente tudo já incluso no valor mensal.

  • Oportunidades de bolsas: Muitas universidades oferecem descontos ou subsídios para residências oficiais, principalmente para bolsistas internacionais.

  • Ambiente multicultural: Troca de experiências, festas, projetos em grupo e amizades que duram a vida toda.

Desvantagens:

  • Menos privacidade: Quartos individuais ou compartilhados; banheiros e cozinhas divididos com dezenas de pessoas.

  • Regras rígidas: Horários de visita, silêncio, limitação de convidados, controle de festas.

  • Custo variável: Em alguns países, pode ser mais caro que aluguel fora do campus.

Para quem é ideal:
Estudantes de primeira viagem, quem busca segurança, integração e adaptação rápida ao novo ambiente.

Casa de família (Homestay)

O que é?
Você mora com uma família local, com quarto próprio e acesso às áreas comuns da casa (sala, cozinha, banheiro).
Normalmente inclui refeições e acompanhamento no dia a dia.

Vantagens:

  • Imersão cultural autêntica: Convive com hábitos locais, aprende costumes, participa de tradições e melhora a fluência no idioma.

  • Apoio emocional: Família anfitriã ajuda na adaptação, resolve dúvidas, orienta em emergências e oferece suporte moral.

  • Conforto: Menos preocupações com limpeza, comida e contas.

  • Opção segura: Muitas escolas e universidades homologam famílias parceiras e acompanham o estudante.

Desvantagens:

  • Regras e rotina familiar: Pode haver restrição de horários, regras de convivência, expectativas de participação em refeições e tarefas domésticas.

  • Menos liberdade: Pode não ser ideal para quem busca total independência.

  • Variedade de experiências: Nem toda família anfitriã oferece o mesmo nível de acolhimento.

Para quem é ideal:
Quem quer aprender o idioma no dia a dia, busca segurança extra, tem menos experiência em morar sozinho ou valoriza convivência familiar.

República internacional (Shared Housing)

O que é?
Dividir uma casa ou apartamento com outros estudantes (brasileiros, estrangeiros ou mistos), alugando quartos individuais ou compartilhados.

Vantagens:

  • Independência: Você cria suas próprias regras, horários e rotina.

  • Custo mais baixo: Em muitos países, dividir apartamento sai mais barato do que morar sozinho ou em residência estudantil.

  • Convivência multicultural: Pode escolher com quem dividir, ampliar a rede de contatos e aprender outras culturas.

  • Flexibilidade: Negocia contratos, pode mudar de casa mais facilmente, escolhe localização e estrutura que preferir.

Desvantagens:

  • Responsabilidades: Contas, limpeza, mercado, manutenção, contratos de aluguel.

  • Risco de incompatibilidade: Dividir casa exige maturidade para lidar com perfis, costumes e expectativas diferentes.

  • Menos apoio institucional: Você resolve sozinho eventuais problemas e não conta com apoio direto da universidade ou escola.

Para quem é ideal:
Estudantes mais experientes, quem já morou sozinho, tem perfil independente, quer economizar e montar rotina sob medida.

Como decidir: 7 pontos para refletir antes de escolher sua moradia internacional

  1. Orçamento disponível: Some aluguel, contas, alimentação e transporte. Nem sempre o mais barato é o que mais compensa a longo prazo.

  2. Objetivos acadêmicos e pessoais: Precisa de foco total ou quer curtir a experiência social? Busca aprender idioma ou prefere privacidade?

  3. Perfil e maturidade: Já morou sozinho(a)? Lida bem com regras ou precisa de flexibilidade?

  4. Idioma e adaptação cultural: Busca imersão ou prefere conviver com outros brasileiros/estrangeiros?

  5. Duração da estadia: Para períodos curtos (até 6 meses), residência estudantil e casa de família são mais práticas; para longos, república pode ser mais vantajosa.

  6. Reputação e avaliações: Sempre pesquise feedbacks de antigos moradores, converse com quem já viveu no local e peça orientação da universidade.

  7. Possibilidades de bolsa: Muitos programas de bolsas oferecem moradia estudantil subsidiada ou auxílio para homestay — fique atento aos editais!

Como organizar as finanças durante o intercâmbio?

Como garantir sua vaga e evitar perrengues

  • Antecipe-se: Reserve a moradia logo após receber o aceite da universidade — as melhores opções esgotam rápido.

  • Leia o contrato: Seja claro sobre taxas extras, política de cancelamento e reembolsos.

  • Confirme localização e transporte: Morar longe do campus pode significar mais gasto e tempo no deslocamento.

  • Cheque a documentação: Algumas moradias exigem documentos extras, seguro, referências ou fiador.

  • Fique atento à segurança: Prefira opções homologadas pela universidade ou com boa reputação.

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Foto de capa por Gabriel Beaudry na Unsplash

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Equipe Universidade do Intercâmbio
AUTOR
07 Jul 2025

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