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Ao conquistar uma vaga em uma universidade internacional, muita gente pensa só em documentos, provas, bolsas e passagens. Mas um dos fatores que mais impactam sua adaptação, bem-estar, desempenho acadêmico e networking no exterior é a escolha da moradia.
Optar entre moradia estudantil, casa de família ou república internacional não é só uma questão de preço: envolve rotina, segurança, convivência, cultura e até oportunidades de bolsas.
Neste artigo, destrinchamos cada opção, com vantagens, desvantagens, dicas práticas e tudo o que você precisa analisar para acertar na escolha do seu novo lar.
O que você vai aprender:
- As principais opções de moradia para estudantes internacionais
- Diferenças de estrutura, rotina, regras e valores
- Como cada modalidade impacta seu processo de adaptação, networking e aprendizagem
- Pontos fortes e desafios da moradia estudantil, casa de família e república
- Dicas para economizar, evitar perrengues e escolher com segurança
- Como a escolha da moradia pode influenciar bolsas, notas e a experiência intercultural
- Passos práticos para garantir sua vaga e se preparar antes do embarque
Moradia estudantil
O que é?
Residências universitárias (dorms, halls of residence, student halls) são prédios ou complexos mantidos pela própria universidade, dentro ou perto do campus, exclusivos para estudantes.
Vantagens:
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Integração total: Ficar perto das aulas, laboratórios, bibliotecas e eventos universitários. Networking intenso com estudantes do mundo todo.
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Infraestrutura: Quartos mobiliados, lavanderia, cozinha compartilhada, segurança 24h, recepção, áreas de lazer.
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Praticidade: Não precisa se preocupar com contas, contratos ou manutenção — geralmente tudo já incluso no valor mensal.
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Oportunidades de bolsas: Muitas universidades oferecem descontos ou subsídios para residências oficiais, principalmente para bolsistas internacionais.
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Ambiente multicultural: Troca de experiências, festas, projetos em grupo e amizades que duram a vida toda.
Desvantagens:
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Menos privacidade: Quartos individuais ou compartilhados; banheiros e cozinhas divididos com dezenas de pessoas.
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Regras rígidas: Horários de visita, silêncio, limitação de convidados, controle de festas.
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Custo variável: Em alguns países, pode ser mais caro que aluguel fora do campus.
Para quem é ideal:
Estudantes de primeira viagem, quem busca segurança, integração e adaptação rápida ao novo ambiente.
Casa de família (Homestay)
O que é?
Você mora com uma família local, com quarto próprio e acesso às áreas comuns da casa (sala, cozinha, banheiro).
Normalmente inclui refeições e acompanhamento no dia a dia.
Vantagens:
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Imersão cultural autêntica: Convive com hábitos locais, aprende costumes, participa de tradições e melhora a fluência no idioma.
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Apoio emocional: Família anfitriã ajuda na adaptação, resolve dúvidas, orienta em emergências e oferece suporte moral.
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Conforto: Menos preocupações com limpeza, comida e contas.
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Opção segura: Muitas escolas e universidades homologam famílias parceiras e acompanham o estudante.
Desvantagens:
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Regras e rotina familiar: Pode haver restrição de horários, regras de convivência, expectativas de participação em refeições e tarefas domésticas.
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Menos liberdade: Pode não ser ideal para quem busca total independência.
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Variedade de experiências: Nem toda família anfitriã oferece o mesmo nível de acolhimento.
Para quem é ideal:
Quem quer aprender o idioma no dia a dia, busca segurança extra, tem menos experiência em morar sozinho ou valoriza convivência familiar.
República internacional (Shared Housing)
O que é?
Dividir uma casa ou apartamento com outros estudantes (brasileiros, estrangeiros ou mistos), alugando quartos individuais ou compartilhados.
Vantagens:
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Independência: Você cria suas próprias regras, horários e rotina.
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Custo mais baixo: Em muitos países, dividir apartamento sai mais barato do que morar sozinho ou em residência estudantil.
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Convivência multicultural: Pode escolher com quem dividir, ampliar a rede de contatos e aprender outras culturas.
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Flexibilidade: Negocia contratos, pode mudar de casa mais facilmente, escolhe localização e estrutura que preferir.
Desvantagens:
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Responsabilidades: Contas, limpeza, mercado, manutenção, contratos de aluguel.
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Risco de incompatibilidade: Dividir casa exige maturidade para lidar com perfis, costumes e expectativas diferentes.
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Menos apoio institucional: Você resolve sozinho eventuais problemas e não conta com apoio direto da universidade ou escola.
Para quem é ideal:
Estudantes mais experientes, quem já morou sozinho, tem perfil independente, quer economizar e montar rotina sob medida.
Como decidir: 7 pontos para refletir antes de escolher sua moradia internacional
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Orçamento disponível: Some aluguel, contas, alimentação e transporte. Nem sempre o mais barato é o que mais compensa a longo prazo.
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Objetivos acadêmicos e pessoais: Precisa de foco total ou quer curtir a experiência social? Busca aprender idioma ou prefere privacidade?
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Perfil e maturidade: Já morou sozinho(a)? Lida bem com regras ou precisa de flexibilidade?
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Idioma e adaptação cultural: Busca imersão ou prefere conviver com outros brasileiros/estrangeiros?
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Duração da estadia: Para períodos curtos (até 6 meses), residência estudantil e casa de família são mais práticas; para longos, república pode ser mais vantajosa.
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Reputação e avaliações: Sempre pesquise feedbacks de antigos moradores, converse com quem já viveu no local e peça orientação da universidade.
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Possibilidades de bolsa: Muitos programas de bolsas oferecem moradia estudantil subsidiada ou auxílio para homestay — fique atento aos editais!
Como organizar as finanças durante o intercâmbio?
Como garantir sua vaga e evitar perrengues
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Antecipe-se: Reserve a moradia logo após receber o aceite da universidade — as melhores opções esgotam rápido.
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Leia o contrato: Seja claro sobre taxas extras, política de cancelamento e reembolsos.
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Confirme localização e transporte: Morar longe do campus pode significar mais gasto e tempo no deslocamento.
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Cheque a documentação: Algumas moradias exigem documentos extras, seguro, referências ou fiador.
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Fique atento à segurança: Prefira opções homologadas pela universidade ou com boa reputação.
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Foto de capa por Gabriel Beaudry na Unsplash