Hoje em dia nem sempre apenas o currículo é suficiente para se candidatar a uma vaga. Muitas empresas e mesmo universidades (principalmente as internacionais) estão pedindo portfólios aos candidatos. Mas você sabe o que é isso e como montar um portfólio perfeito? Venha descobrir neste texto!
O que é e como montar um portfólio
Um portfólio é um conjunto de alguns de seus melhores trabalhos. Esse arquivo é enviado em processos seletivos para demonstrar que você tem condições técnicas de preencher aquela vaga. Mas o portfólio também pode ser usado para entender mais sobre a sua personalidade.
Essa mudança acontece porque os portfólios podem ser usados em vários ambientes. É possível encontrar vagas exigindo esse documento tanto no mercado de trabalho quanto em ambientes educacionais, como universidades no exterior.
(Foto: Nick Youngson/Pix4free)
É importante lembrar que o portfólio não é comum em todas as áreas. Entre as profissões que mais exigem este tipo de documento estão a Arquitetura, o Jornalismo, as Artes Plásticas e Cênicas.
Apesar de esses campos parecerem diversos, existem algumas regras que podem ser aplicadas a todos. Por isso, vamos passar 10 dicas que podem melhorar qualquer portfólio, independente da área ou do uso.
1. Leia os critérios da vaga
Muitas pessoas acreditam que podem montar um único portfólio e distribuí-lo para todas as vagas. Embora não exista nenhuma regra que impeça essa prática, ela não vai te ajudar a alcançar os objetivos que você deseja.
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O primeiro passo para montar um bom portfólio é saber o que a vaga deseja de você. Por exemplo, se você canta e atua, mas está concorrendo a uma oportunidade para cantores, inserir exemplos de seu trabalho na atuação pode não ser muito útil.
Além disso, as vagas podem especificar um padrão para o seu portfólio. Se for assim, você vai ter que seguir as regras que forem estabelecidas. Pode haver a indicação de uma plataforma especifica, um limite de trabalhos permitido, etc. Se você não prestar atenção, pode acabar perdendo uma oportunidade à toa.
2. Escolha a plataforma ideal
Algumas vezes as vagas já determinam uma plataforma e formato específico para o envio de protófilos, mas isso nem sempre acontece. Se você puder escolher livremente, priorize aquelas que são de fácil compreensão.
Você precisa que quem for avaliar o seu trabalho encontre todas as informações com facilidade. Por isso procure por plataformas intuitivas. Além disso, verifique se o site ou programa que você escolheu suporta todos os formatos de arquivos que você precisa exibir.
3. Separe trabalhos relevantes
Depois que você já souber o que a vaga pede onde você vai colocar o material do portfólio, é hora de separar seus melhores trabalhos. Lembre-se que esta não é apenas uma escolha pessoal, ela também deve considerar o perfil da organização e da vaga em si.
Se você toca piano e a vaga é para ser tecladista em uma banda de pop, talvez seja mais interessante gravar músicas neste estilo musical. Da mesma forma, se você for um ator ou atriz que vai participar da seleção para um papel de comédia, é melhor selecionar trabalhos nesse estilo.
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Ainda que os exemplos citados até agora sejam do meio artístico, essa regra também vale para outros campos. Se a vaga é para um jornalista de rádio, mostrar os trabalhos que você desenvolveu para uma revista não é relevante. O critério não pode ser apenas qualidade, mas também adequação ao que a vaga pede.
4. Faça descrições claras
É interessante que seus trabalhos sejam acompanhados de breves explicações sobre eles. O que os avaliadores querem saber são coisas como a data de produção e publicação. Detalhes técnicos também são bem vindos. No caso de um artista plástico pode ser importante descrever os materiais utilizados, por exemplo.
5. Monte uma narrativa
Um portfólio é quase como uma carta de apresentação. Por isso ele deve seguir uma ordem lógica. O critério que você vai usar para fazer essa seleção pode variar. Em alguns casos é possível fazer uma separação temática, outros por estilo. O que importa é que, no final, você tenha um material coeso e coerente.
6. Demonstre sua habilidade técnica
Não dá para perder de vista que um portfólio serve para demonstrar suas qualidades. Por isso, coloque seus trabalhos que você considera que têm qualidade técnica. Evite incluir projetos inacabados e priorize obras que deixem claras as habilidades que você quer demonstrar.
Se você ainda não tem muita experiência, não se preocupe. Nem todas as vagas estão em busca de pessoas que dominem todas as técnicas. É o caso de vagas para iniciantes ou em universidades. Nesses casos a sua paixão deve se sobressaltar.
7. Demonstre a sua personalidade
Os portfólios são muito mais comuns em áreas com interseções com as ciências humanas. Profissões ligadas às artes exigem esses documentos até para ingressar na faculdade, como no caso de músicos e atores.
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Por isso mesmo, os critérios de avaliação nem sempre são totalmente objetivos. Algumas vezes o que os avaliadores querem saber é se o seu perfil combina com o da instituição. Assim, é essencial selecionar trabalhos que deixem a sua personalidade clara no seu portfólio.
8. Fuja dos clichês
Essa dica se relaciona muito com a anterior. Se você demonstra quem você é de verdade, é muito mais fácil ser original. A originalidade é um fator-chave na avaliação dos portfólios. Lembre-se de que os avaliadores terão contato com o trabalho de diversos candidatos. Se você recorrer a clichês, não vai se destacar dos demais e pode perder a sua chance.
9. Escolha trabalhos que você tem mais domínio
Uma coisa que muitas pessoas se esquecem na hora de montar um portfólio é que ele não é a única fase de seleção. A maioria dos processos seletivos também envolvem entrevistas e nelas você provavelmente terá que comentar sobre o seu portfólio.
Pensando nisso, selecione trabalhos que você saiba falar mais sobre. Evite aqueles que você fez há muito tempo e não se lembra muito bem do processo. Projetos desenvolvidos em parceria também podem ser uma má ideia se você não tem condições de falar do projeto como um todo. Pensar nisso vai te livrar de saias justas na hora da entrevista.
10. Menos é mais
Quando nós nos debruçamos sobre nossos trabalhos é fácil se empolgar e querer incluir todos no portfólio. Porém, essa é uma má ideia. Como dissemos, os avaliadores têm muitos outros candidatos para analisar, então mantenha a objetividade.
Algumas instituições estabelecem um número mínimo e máximo de trabalhos, porém, se esse não for o caso, use o bom senso. Mandar poucos trabalhos pode impedir que os avaliadores tenham ideia das suas qualidades, mas exagerar também pode ser visto negativamente.
Como conquistar uma vaga
Passar por uma seleção nunca é um processo fácil. Geralmente é preciso passar por várias etapas. Agora que você já sabe como montar um portfólio, que tal se preparar para as outras fases? Clique aqui para saber como preparar um currículo perfeito e aqui para conferir dicas para mandar bem em entrevistas!