Os museus servem para preservar a história e a arte de um povo. Conhecendo um museu podemos aprender muito sobre a cultura de um país e até sobre a nossa própria cultura. Por esse motivo é importante visitar esses locais quando estamos viajando a turismo ou fazendo um intercâmbio. Pensando nisso, nós resolvemos fazer essa lista dos 5 maiores museus do mundo que valem a pena conhecer!
Quais são os maiores museus do mundo?
Os principais museus do mundo normalmente são comparados de acordo com seu número de visitantes. Quanto mais visitantes tem um museu, mais importante ele se torna. Isso, claro, além do acervo que eles preservam.
Para saber a relevância de um museu, a Themed Entertainment Association (THE) realiza o Theme Index. Essa pesquisa é feita todos os anos e mede a quantidade de visitantes em parques de diversão e museus ao redor do mundo.
Porém, 2020 foi um ano muito atípico, graças à pandemia de Covid-19. Com os museus e parques fechados pela maior parte do ano, não teria sentido comparar o número de visitantes desse ano. É por isso que os dados mais recentes disponíveis são os de 2019, que vamos apresentar aqui.
Assim, você já organiza o seu roteiro de viagem com os museus que você achar mais interessantes. Aí, quando tudo isso passar e as visitações forem retomadas, você já vai estar com tudo pronto para conhecer os maiores museus do mundo, que são:
1 - Museu do Louvre (Paris, França)
Com 9 milhões e 600 mil visitas, o Louvre é o museu mais visitado do mundo. Esse número corresponde a cerca de 9% de toda a visitação de museus do planeta! A França tem 4 museus entre os 20 principais da Europa, sendo o Louvre o mais importante.
O Louvre tem 800 anos de história e é o maior museu de arte da Terra. O prédio foi construído por ordem do rei Felipe II no século XIII como uma fortaleza. Porém, ao longo dos séculos, o palácio passou por muitas transformações. Artistas renomados como Jean Goujon e Jean-Baptiste Carpeaux deixaram suas marcas na arquitetura do Louvre.
Apesar da relevância arquitetônica do local, o que leva milhões de pessoas anualmente a este museu é o seu acervo de aproximadamente 38 mil objetos. Por lá é possível encontrar artefatos desde a pré-história até o século XIX. Uma das obras mais conhecidas que estão expostas por lá é o quadro da Mona Lisa, pintado por Leonardo Da Vinci em 1503. A Gioconda está no Louvre desde 1797, quatro anos após a inauguração do museu em 1793.
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Para entrar no Louvre é preciso pagar um ingresso. Os valores variam entre €17,00 (em torno de 110 reais), para ingressos individuais, e €27,00 (em torno de 175 reais), para ter acesso às exposições fixas e temporárias.
2 - Museu Nacional da China (Pequim, China)
O Museu Nacional da China recebeu 7 milhões 390 mil visitantes em 2019. O número é alto, mas poderia ser maior, não fosse a queda de 14,2% no número de visitas em comparação a 2018. Ainda assim, esse número é bastante superior ao do Museu de Ciência e Tecnologia de Xangai, que ficou em segundo lugar na Ásia e Oceania, com quase 5 milhões de visitantes.
O museu chinês foi fundado em 2003 e é a união de dois outros museus que ficavam no mesmo local: o Museu da Revolução Chinesa e o Museu de História da China. O prédio foi construído em 1959 junto a outros nove para comemorar os 10 anos da revolução que deu origem à República Popular da China.
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No Museu Nacional da China é possível conhecer a história tradicional do país, além da história do Partido Comunista e da Primeira Guerra do Ópio. Entre os objetos importantes do acervo está o Houmuwu ding, que é a maior peça de bronze a permanecer intacta desde a Antiguidade. A entrada no museu é gratuita.
3 - Museus do Vaticano (Vaticano)
Os Museus do Vaticano tiveram um aumento de 1,9% em seus visitantes. Com isso, o número total de visitas aos museus foi de 6 milhões 883 mil em 2019. Esses museus, como indica o nome, pertencem à Igreja Católica e são considerados um ponto chave para quem visita a cidade de Roma.
Eles surgiram com a coleção de arte do papa Julius II no início do século XVI, poucas décadas após a construção do próprio Vaticano em 1447. Ao longo dos séculos, foram somadas coleções de outros pontífices.
Apesar de ter sua história ligada à religião, hoje é possível encontrar artefatos históricos e obras de arte de todo o mundo nos Museus do Vaticano. A Vênus Feliz e o Apollo de Belvedere, além de objetos do Egito Antigo estão expostos por lá. Apesar disso, o ponto mais conhecido é, certamente, a Capela Sistina, onde estão as pinturas de Michelangelo.
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O tour completo sem guia pelos Museus do Vaticano sai por €29,50 para adultos, ou seja, por volta de 192 reais levando em consideração a cotação do euro no final de maio de 2021. Crianças e adolescentes até 18 anos pagam €20,50 (cerca de R$ 134,00).
4 - Museu Metropolitano de Arte (Nova York, Estados Unidos)
Mesmo com uma queda expressiva (de 8%) em seu número de visitantes, o Museu Metropolitano de Arte de Nova York conseguiu atingir a quarta posição mundial. Em 2019, 6 milhões 770 mil pessoas passaram pelo museu, que é o maior do continente americano. Uma curiosidade é que apenas museus dos Estados Unidos entraram para a lista dos mais visitados da América do Norte.
O Museu Metropolitano de Arte, mais conhecido como The Met, foi fundado em 1870 e aberto ao público dois anos depois. Seu acervo é bastante variado, tendo obras de artistas modernos americanos além de obras clássicas europeias, artes da Antiguidade Clássica, do Egito Antigo e seções especializadas em outras regiões, como a África, a Oceania e a Ásia.
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Para conhecer o Met é preciso pagar uma taxa de US$ 25,00 para adultos e US$12,00 para estudantes. Esses valores correspondem, hoje, a cerca de R$ 133,00 e R$64,00. Antes de ir é preciso fazer uma reserva no site do museu, onde os ingressos são adquiridos.
5 - Museu Britânico (Londres, Reino Unido)
O Museu Britânico, ou British Museum no nome original, conseguiu atingir um total de 6 milhões e 208 mil visitas. Esse total corresponde a um crescimento de 5,8% em relação aos números de 2018. Outro destaque é que o Reino Unido tem 7 dos 20 museus mais visitados da Europa, sendo 6 deles em Londres e um em Edimburgo, capital da Escócia.
O British Museum foi fundado em 1753 e abriu suas portas ao público em 1759 como o primeiro museu gratuito que não tinha conceções religiosas. Inicialmente ele reunia coleções de manuscrito de três lordes ingleses, mas sua coleção foi incrementada ao longo dos anos. Hoje suas peças mais famosas são os frisos do Parthenon de Atenas e a Pedra Roseta, que permitiu a compreensão dos hieróglifos egípcios modernos.
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E quanto aos dados de 2020?
O The Art Newspaper mensurou os visitantes dos museus em 2020 e todos eles sofreram grandes quedas nos números de visitantes. Mesmo com números consideravelmente mais baixos, a lista dos museus não muda tanto com relação à de 2019. Os museus mais visitados no mundo no ano passado foram:
- Museu do Louvre (2.700.000 visitantes);
- Museu Nacional da China (1.600.000 visitantes);
- Tate Modern, em Londres - Reino Unido (1.432.991 visitantes);
- Museus do Vaticano (1.300.000 visitantes);
- Museu Britânico (1.275.466 visitantes).
O Museu Metropolitano de Arte, em Nova York, caiu para a nona posição. Ele teve uma queda de 83% no número de visitas, tendo sido visitado por 1.124.759 de pessoas em 2020, nos 202 dias que passou aberto.
Qual o museu mais importante do Brasil?
Nenhum museu brasileiro foi avaliado na lista do Theme Index. Apenas instituições da Europa, da Ásia, da Oceania e da América do Norte foram analisadas. Porém, segundo dados do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), o museu mais visitado, entre os cadastrados, foi o Museu Imperial, em Petrópolis, no Rio de Janeiro, com pouco mais de 440 mil visitas. No total, os museus do Ibram somaram cerca de 1 milhão e 500 mil visitantes ao longo de 2019.
Vale lembrar que importantes museus, como o Museu de Artes de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), não estão integrados à rede do Ibram. Segundo dados fornecidos pelo próprio MASP, a instituição recebeu sozinha mais de 729 mil visitantes em 2019. O preço do ingresso é de 45 reais para adultos. Já no Museu Imperial, a entrada custa 10 reais.
Intercâmbio com a UDI
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