Recentemente foram aprovadas mudanças no sistema de visto de trabalhador qualificado (skilled worker visa) do Reino Unido, que significam que os candidatos não precisam mais ter uma qualificação de nível superior para se inscrever.
Assim sendo, os estudantes que conseguem uma oferta de emprego de um empregador reconhecido podem solicitar a mudança do visto de estudante para o visto de trabalhador.
Mesmo no caso daqueles alunos que recebem uma proposta de trabalho em home office, é possível alterar o visto de estudante para o modelo Tier 2, que é o visto de trabalhador. Antes, era necessário ter concluído o curso superior para solicitar a mudança.
Agora, mesmo quem não concluiu o curso ainda pode pedir a troca, desde que tenha a proposta de trabalho em mãos.
O visto “skilled worker”, também conhecido como visto Tier 2, foi alterado para tornar os pedidos mais fáceis. Dentre as principais mudanças, estão a redução do limite salarial e o teste de mercado de trabalho que não é mais exigido.
Quando aprovados para o visto de trabalhador, os candidatos podem trabalhar no Reino Unido por até cinco anos antes de solicitar a extensão do visto ou pedir autorização para residência permanente.
(Павел Сорокин/Pexels)
Intercambistas trocam universidade por emprego
O setor de imigração do governo do Reino Unido reportou um número crescente de estudantes internacionais que estão aceitando ofertas de emprego, principalmente no setor de cuidados.
Por lá, já é comum que os estudantes internacionais sejam empregados para suprir a falta de mão de obra. Isso acontece principalmente nas áreas de serviços essenciais, como a saúde.
A novidade que tem chamado a atenção do setor de imigração é que muitos estudantes têm desistido da universidade e mudado o tipo de visto para Tier 2. Muitos intercambistas têm conquistado o visto de estudante e, depois de estarem no Reino Unido, alteraram o tipo de visto para trabalhador qualificado.
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Como isso afeta as universidades do Reino Unido?
De acordo com informações do PIE News — site especializado em notícias e negócios relacionados à educação, existe uma tendência crescente de que estudantes utilizem as universidades como porta de entrada para o Reino Unido e, posteriormente, tranquem o curso para aceitar empregos, principalmente no setor de cuidados.
Isso acontece porque esse é um “caminho” mais rápido e barato para um emprego de tempo integral no Reino Unido.
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Embora essa seja uma possibilidade dentro da legalidade, ela causa preocupação às universidades britânicas, já que a desistência dos estudantes custa ao setor de ensino superior do Reino Unido prejuízo de mais de £ 300 milhões por ano.
Além disso, mais de 100 universidades do Reino Unido estão perdendo mais de £ 1 milhão por ano apenas em anuidades de graduação de alunos que desistem, de acordo com dados pré-pandemia da Covid-19, elaborados pela Agência de Estatísticas do Ensino Superior (Higher Education Statistics Agency).
Por isso, a recomendação das universidades britânicas é que o aluno solicite o visto de trabalhador, no máximo 3 meses antes da conclusão do curso ou após terminar os estudos, assim como no site da Universidade de Warwick.
Os números do setor de imigração não indicam quantas pessoas mudaram o tipo de visto depois de estarem no Reino Unido, porém mostram um aumento de 179% nos vistos de Tier 2, principalmente para atividades do setor de saúde e assistência social.
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