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De onde vêm as bolsas internacionais?

Tempo de leitura: 9 minutos

Muitos brasileiros que sonham em estudar fora acreditam que todas as bolsas internacionais são iguais, mas a verdade é que a origem do financiamento faz toda a diferença no processo.

Algumas bolsas são oferecidas diretamente pelas universidades (internas), outras vêm de organizações privadas ou fundações (externas) e ainda existem as bolsas financiadas por governos de diferentes países.

Entender essas diferenças é essencial para montar uma estratégia de aplicação mais assertiva e aumentar suas chances de conseguir apoio financeiro para o intercâmbio.

O que você vai aprender:

  • O que são bolsas internas, externas e governamentais
  • Como cada tipo de bolsa é financiado e gerido
  • Exemplos práticos de programas em cada categoria
  • Vantagens e desvantagens de cada modelo de bolsa
  • Como escolher a opção mais adequada para o seu perfil

O que são bolsas internas

As bolsas internas são aquelas oferecidas diretamente pela instituição de ensino em que o aluno deseja estudar. Elas podem ser baseadas em mérito acadêmico, necessidade financeira ou até mesmo em talentos específicos, como habilidades artísticas ou esportivas.

Exemplos de bolsas internas

  • Harvard University Financial Aid Program (EUA): baseada em necessidade financeira.

  • Oxford Clarendon Fund (Reino Unido): mérito acadêmico para pós-graduação.

  • DAAD Stibet (Alemanha): para alunos internacionais já matriculados em universidades alemãs.

Vantagens das bolsas internas

  • Processo de inscrição geralmente integrado à candidatura da universidade.

  • Maior alinhamento com o perfil acadêmico e curricular exigido pela instituição.

  • Possibilidade de renovação anual dependendo do desempenho do aluno.

Desvantagens

  • Altamente competitivas, já que todos os candidatos daquela universidade concorrem.

  • Critérios podem ser bastante rigorosos e específicos.

O que são bolsas externas

As bolsas externas são oferecidas por fundações, empresas privadas, ONGs e até bancos. Elas não estão vinculadas a uma universidade específica, o que permite ao estudante aplicar em diferentes instituições com o mesmo apoio.

Exemplos de bolsas externas

  • Fundação Fulbright (EUA): apoio a brasileiros para estudar nos EUA em diversas áreas.

  • Fundação Lemann (Brasil): bolsas para pós-graduação em universidades de ponta.

  • Fundação Carolina (Espanha): bolsas de mestrado e doutorado para latino-americanos.

Vantagens das bolsas externas

  • Maior flexibilidade: você pode escolher a instituição que mais se adequa ao seu projeto.

  • Redes de networking oferecidas pelas instituições financiadoras.

  • Possibilidade de apoio complementar (além da tuition, pode incluir passagem, moradia e seguro).

Desvantagens

  • Processos seletivos separados, muitas vezes mais complexos e burocráticos.

  • Pode exigir comprovação de alinhamento com a missão ou valores da organização.

O que são bolsas governamentais

As bolsas governamentais são financiadas por governos nacionais ou regionais com o objetivo de atrair talentos internacionais ou apoiar estudantes de países parceiros. Muitas vezes, essas bolsas fazem parte de estratégias diplomáticas ou de desenvolvimento.

Exemplos de bolsas governamentais

  • Chevening (Reino Unido): bolsas integrais para líderes em potencial de diversos países.

  • Erasmus Mundus (União Europeia): mestrados conjuntos em universidades de diferentes países.

  • MEXT (Japão): para graduação e pós-graduação em áreas variadas.

  • CAPES/PrInt (Brasil): apoio para mobilidade internacional de pesquisadores.

Vantagens das bolsas governamentais

  • Geralmente mais abrangentes, cobrindo tuition, moradia, seguro e até passagens.

  • Reconhecimento internacional e prestígio.

  • Grande diversidade de áreas contempladas.

Desvantagens

  • Processos seletivos longos e burocráticos.

  • Regras rígidas e, em alguns casos, exigência de retorno ao país de origem após os estudos.

Como escolher o tipo de bolsa certo

Não existe um tipo de bolsa “melhor” universalmente. Tudo depende do seu perfil, dos seus objetivos e da área em que deseja estudar.

  • Se você já tem universidade definida: priorize bolsas internas.

  • Se busca flexibilidade: aposte em bolsas externas.

  • Se quer um pacote completo e prestígio: as governamentais podem ser a melhor opção.

O ideal é combinar estratégias, aplicando para mais de uma categoria, já que muitos alunos aprovados em bolsas governamentais também recebem ofertas de bolsas internas, por exemplo.

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Foto de capa por Avery Evans na Unsplash

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