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PhD: o que é e como fazer

Fazer pós-graduação no exterior é um grande sonho para várias pessoas. Mas, depois do mestrado, muita gente não sabe qual é o próximo passo no exterior: um doutorado ou um PhD? A verdade é que as duas modalidades têm mais aspectos semelhantes do que diferentes. Mas, se você quer saber ao certo o que é um PhD, te explicamos isso nesse texto. Confira!

O que é um PhD?

PhD é a abreviação para o título de Doutor em Filosofia (“Doctor of Philosophy”, em inglês ou “philosophiae doctor”, em latim). Ele é um diploma de alto nível, que pode ser obtido após um período de três ou mais anos de estudos de pós-graduação, culminando na criação, submissão, apresentação e defesa de uma dissertação ou tese de pesquisa.

Apesar do nome, que realmente pode confundir, o PhD não tem ligação direta com o curso de Filosofia. Em vez disso, ele está relacionado com um sentido mais antigo do termo. De acordo com o dicionário Michaelis, o significado principal de Filosofia é o “amor à sabedoria e ao conhecimento, através da procura permanente da verdade”. De fato, ela vem da junção de duas palavras gregas: “filos” (φίλος), que quer dizer “amor” ou “que é amado”, e “sophía” (σοφία), que exprime “conhecimento” e “sabedoria”.

Sendo assim, o PhD pode ser obtido em qualquer área de estudo, desde Medicina até Comunicação ou Direito. Nos países que usam a titulação de PhD, inclusive, é quase obrigatório possuir um diploma nessa modalidade para ser professor(a) ou pesquisador(a) em uma universidade.

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Qual a diferença de doutorado e PhD?

As diferenças entre doutorado e PhD são poucas. A divergência mais palpável é o tempo de estudo: enquanto um doutorado pode demorar entre 4 ou 5 anos, um curso de PhD tem geralmente 3. Outra diferença, com menos impacto, é que em alguns programas de PhD os estudantes podem ter até dois orientadores, o que não é muito comum nos doutorados aqui do Brasil. 

Além disso, demora mais para um estudante brasileiro chegar a um doutorado (ou PhD) do que um europeu. Enquanto os alunos e alunas do Brasil passam de quatro a seis anos na graduação e mais um ano e meio ou dois no mestrado para então chegarem ao doutorado/PhD; os europeus passam primeiro pela licenciatura, que dura três anos, depois pelo mestrado (que também são dois anos, como no Brasil), e então vão para o PhD. Sendo assim, os brasileiros demoram pelo menos seis meses a mais estudando para chegar ao doutorado.

Um doutorado, no caso brasileiro, e um PhD, no exterior, são o último nível de graduação que uma pessoa pode conseguir. Ele é cursado após o mestrado, sendo finalizado com a apresentação e defesa de uma tese, que reflete a pesquisa desenvolvida durante o curso e deve agregar novos conhecimentos à área de estudo. Isso significa que, após esse curso, você demonstra ter autonomia de pesquisa acadêmica.

Mas se um doutorado e um PhD são, essencialmente, a mesma coisa, por que a diferença de nomes? Bem, o PhD é sim um tipo de doutorado, porém, quando se faz um curso de “doctorate” no exterior, as pessoas estão, normalmente, se referindo a um doutorado profissional. Nesse caso, apesar de também envolver pesquisa, ele tem um caráter mais prático (ou aplicado), uma vez que busca desenvolver novas tecnologias ou práticas para o mercado de trabalho.

Além disso, existe uma grande diferença no significado que cada um dos títulos têm. Enquanto um PhD (ou doutorado brasileiro) demonstra ser capaz de fazer pesquisas criando conhecimentos originais, quem faz um doutorado profissional é apenas capaz de avaliar, sintetizar e aplicar os conhecimentos de uma área de estudo.

Mesmo sendo muito próximos, o PhD e o doutorado brasileiro tem uma diferença significativa: o processo de seleção. No exterior nem sempre é preciso ingressar no curso com um projeto já elaborado, enquanto para entrar em um doutorado nas universidades brasileiras, o processo seletivo é feito em três etapas: o envio e a avaliação de um projeto de pesquisa, a análise do currículo do(a) candidato(a), e, por fim, uma entrevista. Embora menos  comum, os programas de pós-graduação podem exigir uma prova de conhecimentos.

Uma semelhança entre os processos de seleção no Brasil e no exterior é a exigência de certificados de proficiência. Alguns programas de pós-graduação exigem até dois testes de conhecimento em língua estrangeira (geralmente inglês, francês ou espanhol). Porém, no nosso país muitas instituições permitem que o aluno faça o teste na própria universidade durante a seleção, enquanto no exterior costumam exigir testes reconhecidos internacionalmente.

PhD é doutor?

Como o PhD nada mais é que um doutorado acadêmico, quem conclui o curso ganha o título de doutor. Isso quer dizer que as pessoas que concluem um doutorado podem se apresentar como Dr. Fulano ou invés de Mr./Mrs./Miss Fulano. Um exemplo é do personagem Dr. Reid de Criminal Minds, que, na série, tem vários diplomas de PhD.

Também é chamado de doutor quem faz um doutorado profissional. Uma curiosidade é que cada um desses cursos tem sua própria denominação e recebem siglas específicas, que combinam com a área de especialidade. Alguns exemplos são:

  • M.D. (Doctor of Medicine), focado na área de Medicina de forma geral;
  • D.N.P (Doctor of Nursing Practice), focado na prática de Enfermagem;
  • Dr.P.H (Doctor of Public Health), com um curso voltado para a área de saúde pública;
  • Ed.D (Education Doctorate), é um curso voltado para a área de Educação;
  • J.D. (Juris Doctor), no campo do Direito;
  • Th.D (Theology and Religious Studies Doctorate) em Teologia;
  • D.B.A (Doctor in Business and Administration), ele é o próximo passo depois de um MBA.
  • D.A (Doctor of Arts) - pode ter foco em música, literatura ou história.
  • DMus (Doctor of Music) - voltado, principalmente, para a composição musical

A verdade é que existem doutorados profissionais em praticamente qualquer campo de estudo. Alguns títulos são mais abrangentes, como o D.A, já outros são bastante específicos. Para se obter um título de DMus é preciso ter uma quantidade considerável de composições musicais, o que demonstra o foco mais profissional do curso.

É por isso mesmo que se a sua intenção em obter um título de doutor é seguir uma carreira não acadêmica, um doutorado profissional pode ser muito mais interessante que um PhD. Também existe a possibilidade de obter os dois títulos em conjunto em algumas universidades. Para isso, é preciso desenvolver uma pesquisa original ao longo do seu curso.

Qual é a duração de um PhD?

No total, a duração de um PhD nos EUA é geralmente de 4 a 6 anos (tempo integral), mas, em outras partes do mundo, esse tempo pode ser menor, com um mínimo de três anos. Nas universidades americanas, os estudantes passam de 1 a 4 anos no estágio de aulas e, por fim, de 2 a 4 anos trabalhando na tese. 

O ano acadêmico por lá consiste em dois semestres letivos: agosto-dezembro e janeiro-maio, que incluem os períodos nos quais as aulas e avaliações acontecem. A maioria dos programas de pós-graduação admite alunos no semestre de outono (ou seja, no segundo semestre do ano regular).

 

 
 
 
 
 
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Quem pode fazer um PhD e qual é o processo?

Aqui entra outra diferença entre os programas de PhD no exterior e o doutorado brasileiro. No caso das universidades do Brasil, é preciso ter um mestrado para fazer um doutorado. Porém, isso não é necessário nos EUA e em outras partes do mundo. Ou seja, você pode ir direto da graduação para o PhD (e, inclusive, isso é bem comum). 

O número de programas de PhD com entrada direta (direct entry, como é chamada essa prática no exterior) também tem crescido no Canadá, embora fazer um mestrado e depois um doutorado ainda seja mais comum por lá. Além disso, no Canadá também é possível começar um mestrado e, em seguida, "acelerar" ou transferir para o programa de PhD, sem precisar completar os requisitos do mestrado. 

As inscrições para um PhD, no caso dos EUA, são feitas para os próprios programas de pós-graduação, e não para a universidade em geral. Porém, a forma como isso é feito pode variar de universidade para universidade. 

7 documentos para estudar fora do Brasil

Em alguns casos, por exemplo, você submete sua aplicação para um(a) professor(a) específico, por e-mail; em outros, você faz a aplicação em uma plataforma própria do programa de pós-graduação; e ainda existem os casos onde é preciso confirmar de antemão com o(a) docente responsável quais documentos precisam ser enviados e como. Sendo assim, você deve conferir sempre nos editais de seleção como deve ser feita a aplicação.

Há três coisas importantes a se ter em mente ao se candidatar a um PhD.

  • Os processos seletivos são competitivos. Os programas têm apenas um número limitado de vagas disponíveis em cada "leva" de estudantes e vão usar o processo de inscrição para selecionar os candidatos mais promissores;
  • O processo seletivo será holístico. Elementos individuais, como notas acadêmicas ou resultados de testes, desempenham um papel, mas os programas de pós-graduação estarão procurando por candidatos completos, com um potencial pessoal;
  • Sua proposta de pesquisa será muito menos importante do que seria para um doutorado no Brasil. Isso ocorre porque você desenvolverá suas ideias durante o programa de PhD nos Estados Unidos.

Em suma, em vez de tentar provar sua adequação para um projeto de pesquisa, você deve tentar demonstrar que pode se envolver e se desenvolver dentro do curso.

PhD ou mestrado?

Considerando que você não precisa ter um mestrado para fazer um PhD, será que ainda assim vale a pena concluir este nível de pós-graduação? A resposta é: depende. Um dos fatores que você deve levar em conta é o seu desejo para o futuro, porque nem todos têm necessidade de fazer um PhD.

No mestrado acadêmico você também vai desenvolver uma pesquisa e aprofundar os seus conhecimentos na sua área. E ele pode ser mais vantajoso caso esses fatores sejam importantes para você:

  • Dura menos tempo: um mestrado leva entre 2 e 3 anos para ser concluído, praticamente a metade do tempo de um PhD;
  • Maior chance de impactar a sua carreira no mercado de trabalho: exceto que você queira se tornar um professor do seu campo de atuação, o mestrado tem mais chances de melhorar o seu currículo para o mercado convencional, te destacando daqueles que tem apenas diploma de graduação;

Por outro lado, se você precisa de auxílio financeiro, pode ser mais vantajoso partir direto para o PhD. Como o doutorado é o maior nível acadêmico possível e leva mais tempo para ser concluído, as instituições internacionais costumam priorizar os estudantes de PhD na hora de distribuir as bolsas.

Porém, outro ponto a se considerar é que a realidade de pular direto da graduação para o PhD não é comum em todos os países. Essa modalidade é mais convencional nos Estados Unidos, mas na Europa é bastante raro conseguir escapar de fazer um mestrado.

O motivo para isso é que o mestrado vai te preparar para conseguir a sua autonomia como pesquisador no doutorado. Também é obrigatório ter um diploma de mestrado ou até um PhD para ingressar no chamado doutorado profissional, já que este nível requer que você tenha um grande conhecimento prévio do seu campo de atuação.

PhD é para você?

Antes de decidir se você precisa ou não fazer um curso de PhD você deve pensar no que quer para o seu futuro. Se o seu objetivo é ter um avanço profissional no mercado de trabalho prático, pode ser que você não precise fazer um PhD. Se ainda assim você quer avançar os seus conhecimentos na área, pode ser mais proveitoso fazer um doutorado profissional do exterior, que é mais voltado para aplicação dos conhecimentos no campo.

Destino de intercâmbio: qual é o ideal?

Um PhD é realmente necessário para quem quer atuar no campo da pesquisa e se tornar um professor de um curso de graduação ou pós-graduação. Mas, claro, além disso, o PhD tem outras vantagens, como:

  • Você será considerado um especialista no seu campo de atuação;
  • Você contribuirá para a sua área com uma pesquisa original;
  • Ganhará novas habilidades como solução de problemas e análise profunda;

Ou seja, mesmo que você não queira seguir no campo acadêmico, fazer um PhD vai te agregar muitos conhecimentos que podem, sim, ser usados no mercado.  Porém, ainda que ele provavelmente te ajude a fazer um trabalho melhor, ele não vai ser um grande diferencial na hora de conseguir um emprego frente a profissionais com mestrado, por exemplo.

Quais são as áreas mais populares para fazer doutorado?

Apesar de, geralmente, o doutorado não afetar tanto quanto um mestrado na hora de conseguir um emprego, existem algumas áreas em que ter um diploma como este é bastante comum. Por isso mesmo, não ter esse diploma pode afetar negativamente a sua carreira, além disso, quem é doutor nessas áreas pode conseguir salários muito melhores.

Nos Estados Unidos, a CBS fez um levantamento com os diplomas de pós-graduação mais populares entre mulheres e homens tanto para mestrado quanto para doutorado. Você confere o resultado para doutorados profissionais com a proporção de profissionais que optam pelo diploma nas tabelas abaixo:

 

Doutorados mais comuns

Entre Homens

Entre Mulheres

Direito (31,5%)

Direito (25,6%)

Medicina (10,8%)

Medicina (9,9%)

Farmácia (5,3%)

Farmácia (9,2%)

Odontologia (3,5%)

Fisioterapia (6,5%)

Fisioterapia (2,8%)

Odontologia (2,9%)

Medicina Osteopática (2,4%)

Educação, Liderança e Administração (2,7%)

Quiropraxia (2,1%)

Medicina Osteopática (2,4%)

Engenharia Elétrica e de Comunicações (2%)

Medicina Veterinária (2,3%)

Química (2%)

Psicologia Clínica (2,2%)

Educação, Liderança e Administração (1,6%)

Psicologia (1,4%)

 

Outro ponto para prestar atenção é quanto um PhD pode impactar no seu salário. O site americano GradSchoolHub fez uma lista com os campos que mais valorizam profissionais com PhD. Os valores são em dólar e o salário é referente a um ano de trabalho nos Estados Unidos.

 

PhDs com melhores salários

Área do PhD

Salário de início de carreira

Salários de meio de carreira

Engenharia Química

96.100,00

146.000,00

Química Orgânica

83.400,00

146.000,00

Ciência da Computação

118.000,00

145.000,00

Engenharia Elétrica

103.000,00

144.000,00

Farmacologia

75.400,00

141.000,00

Físico-química

73.600,00

138.000,00

Engenharia

93.600,00

137.000,00

Física

93.700,00

135.000,00

Engenharia Biomédica

88.100,00

133.000,00

Estatística

105.000,00

131.000,00

Bolsas para PhD

É muito comum que as universidades americanas forneçam auxílio financeiro para seus alunos. Na realidade, os Estados Unidos estão entre os melhores países para se conseguir bolsas de estudo para PhD.  O "preço da etiqueta" de um doutorado nos EUA pode parecer alto, mas provavelmente não é o valor que você vai pagar.

Esses auxílios vão assumir várias formas. Bolsas de estudo "full-ride", por exemplo, cobrem taxas, custos de vida e outras despesas. Outras opções comuns incluem descontos parciais ou isenção total das mensalidades. Em geral, as universidades privadas terão mais ajuda financeira para oferecer do que as públicas (embora também tenham taxas mais altas). Você pode pesquisar alguns dos auxílios de doutorado disponíveis nos próprios sites das instituições.

Assistantships

Além de conceder auxílios diretos, é comum que as universidades americanas ofereçam vagas de assistência a seus alunos de pós-graduação. Esses cargos são, efetivamente, uma forma de emprego na universidade: você terá algumas responsabilidades em troca de um “salário” ou de isenção de taxas.

7 bolsas de pós-graduação no exterior

As assistantships, como são chamadas, podem ser: estágios de ensino (ensinar e orientar alunos de graduação em cursos relacionados à sua área); estágios de pesquisa (ajudar o corpo docente em suas pesquisas); estágios administrativos (trabalho administrativo para a universidade ou para o programa de pós-graduação); e fellowships, que não envolvem, necessariamente, um trabalho adicional, mas podem estar condicionadas à manutenção de um determinado padrão ou à busca de direções específicas na sua pesquisa.

Personalidades com um PhD

Se você precisa de inspiração para fazer o seu curso de doutorado, conheça algumas celebridades e personalidades que possuem um PhD:

Angela Merkel - PhD em Química Quântica

Angela Merkel é a atual chanceler da Alemanha. Ela lidera o país desde 2005 e já foi eleita a mulher mais poderosa do mundo, além de ser considerada a principal líder da União Europeia. Ela pertence ao partido União Democrata-Cristã, que é de centro-direita. Ela se envolveu com a política durante a juventude, na divisão Juventude Livre Alemã do Partido Socialista Unificado da Alemanha, que era o único permitido na época.

Foi com o apoio da liderança do partido que Merkel conseguiu desenvolver um projeto de recreação do campus da Universidade de Leipzig, onde estudou física. Antes de se tornar política, Merkel trabalhou como pesquisadora e publicou vários artigos na área de química-quântica, que é o tema de sua tese de doutorado.

Angela Merkel é PhD em Química Quântica(foto: Arno Mikkor - EU2017EE/Flickr)

Mayim Bialik - PhD em Neurociência

A atriz Mayim Bialik ficou famosa mundialmente por seu papel em “The Big Bang Theory”. Na série ela interpreta uma neurocientista e PhD em neurobiologia que se torna o interesse amoroso de Sheldon, um dos personagens centrais. Na vida real, Mayim Bialik é doutora em neurociência pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). Ela preferiu a UCLA no lugar de Yale e Harvard, onde ela também foi aceita.

Rachel Maddow - PhD em Política

Rachel Maddow é a jornalista âncora do programa The Rachel Maddow Show no canal de TV fechado MSNBC. Em seu programa ela dá as notícias e expressa sua opinião sobre elas. Para isso, com certeza, ela usa muito do conhecimento que ganhou tanto no seu bacharelado em Políticas Públicas pela Universidade de Stanford quanto no seu PhD em Ciências Políticas na Universidade de Oxford.

James Franco - PhD em Inglês

James Franco é um ator reconhecido internacionalmente. Ele já concorreu ao Oscar por seu trabalho em 127 Horas, além de ter ganhado o Globo de Ouro em 2002 e 2018. Ele tinha desistido dos estudos para trabalhar como ator, porém, após se sentir frustrado com a carreira em Hollywood, James Franco cursou Inglês na UCLA, onde se formou com um GPA de 3,5. Ele fez uma segunda graduação em cinema na Universidade de Nova York e, mais tarde, fez um doutorado em literatura na Universidade Yale.

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Brian May - PhD em Astrofísica

Brian May é mais conhecido por ser guitarrista e cofundador da banda Queen. Ele é um dos compositores de “We Will Rock You”, uma das canções mais famosas da banda. Porém, além de músico, Brian May também é astrofísico. Ele estudou no Imperial College London, onde completou sua graduação em física e parte de seu curso de doutorado. Ele abandonou a academia para se dedicar à música em 1974. Em 2006 ele voltou ao Imperial College para concluir seu PhD que foi defendido em 2007.

Martin Luther King Jr. - PhD em Teologia Sistemática

Martin Luther King Jr. é um conhecido ativista estadunidense. Ele é o principal nome dos direitos civis das pessoas negras nos Estados Unidos. Luther King Jr. pregava a não-violência e desobediência civil como forma de protesto. Martin Luther King Jr. foi assassinado com apenas 39 anos. Mesmo com pouco tempo de vida, ele se tornou doutor em Teologia pela Universidade Brown com apenas 26 anos.

Miuccia Prada - PhD em Ciência Política

Miuccia Prada é diretora de design de moda da Prada, marca fundada por seu avô Mario Prada. Ela foi responsável por uma grande mudança na grife italiana, transformando a marca em uma das principais lançadoras de tendências no mercado. Essa mudança veio depois que a Prada, sob orientação de Miuccia, mudou o foco para mulheres inteligentes, ousadas e inovadoras e não o estereotipado de sexy. A própria Miuccia tem todas as características que queria para sua marca, tendo se formado doutora em Ciências Políticas pela Universidade de Milão. 

Universidade do Intercâmbio

Agora você sabe o que é um PhD e pode começar a se preparar para conquistar a sua vaga no exterior. Se você precisar de ajuda nesse processo, pode contar com a mentoria especializada da Universidade do Intercâmbio! Assim, você aprende com quem já esteve nas melhores universidades do mundo! Você pode ser a próxima pessoa a conseguir uma oportunidade internacional para fazer seu currículo brilhar! O primeiro passo é muito simples: é só fazer o teste de perfil clicando aqui!

Este texto foi escrito por Lucas Almeida (2020) e Ana Resende Quadros (2021).

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Lucas Almeida
AUTOR

Mineiro, jornalista e mestrando em Comunicação. Entusiasta de idiomas, viagens e cibercultura. Tem o sonho de mudar o mundo, uma pauta de cada vez.

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