EUA anunciam exceção e liberam entrada de estudantes brasileiros

O Departamento de Estado dos EUA anunciou nesta segunda-feira (26), através de um comunicado, que vai liberar a entrada em território americano de estudantes e jornalistas do Brasil e de mais 31 países. Essa resolução, chamada de Exceção de Interesse Nacional (National Interest Exception ou NIE, em inglês) é válida para estudantes com vistos autorizados, já matriculados ou que devem começar a estudar no país a partir de 1º de agosto.

(Lukas Souza/Unsplash)

Entrada de estudantes brasileiros nos EUA é liberada

De acordo com o anúncio feito pelo secretário do Departamento de Estado, Antony Blinken, os alunos e alunas dos 32 países que possuem vistos F-1 ou M-1 já validados para cursos começando em 1º de agosto (ou datas posteriores) podem entrar nos EUA no prazo de 30 dias antes do início de seus estudos, sem precisar se inscrever para uma NIE individual. 

Antes disso, por conta da pandemia de COVID-19 e das consequentes limitações de viagem impostas pelo governo americano, estudantes brasileiros precisavam fazer uma escala com quarentena de ao menos 15 dias em um outro país, livre de restrições, antes de poder entrar nos Estados Unidos.

Para os estudantes que ainda não possuem o visto, no entanto, a entrada segue suspensa. “A pandemia continua limitando o número de vistos que nossas embaixadas e consulados no exterior podem processar”, afirma o secretário no comunicado.

A administração de Donald Trump já havia feito exceções semelhantes para estudantes do Reino Unido, da Irlanda e de outros países da Europa. Em janeiro, pouco antes do fim do seu mandato, o ex-presidente anunciou a intenção de estender a suspensão das restrições para brasileiros, mas a medida foi revertida por Joe Biden em 25 de janeiro.

(Anna Shvets/Pexels)

O anúncio da liberação acompanha o avanço da campanha de vacinação nos EUA e reflete a importância dos estudantes internacionais para as universidades do país, que viram o número de matrículas despencar desde o ano passado. De acordo com o Wall Street Journal, o número de estudantes estrangeiros com vistos F-1 e M-1 caiu 18% e os registros de vistos para novos alunos diminuíram 72% em 2020.

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