Estudar no exterior é uma experiência transformadora para qualquer estudante. Por outro lado, deixar um filho fazer intercâmbio pode ir de encontro a diversas inseguranças dos pais ou responsáveis. Se você se encontra nessa situação, este texto foi feito especialmente para você! Listamos aqui alguns desses principais medos e “problemas”, e maneiras como você pode se preparar para superá-los.

Problemas e soluções para deixar um filho fazer intercâmbio

Dinheiro

O dinheiro pode ser uma preocupação real e um obstáculo prático para deixar um filho fazer intercâmbio. Isso acontece porque há as taxas e mensalidades das universidade no exterior, o valor das passagens da viagem, a acomodação, a alimentação, etc. A diferença na cotação das moedas em relação ao real pode tornar a situação ainda pior.

Como resolver isso:

Procure, junto com seu filho ou sua filha, bolsas de estudos fornecidas por universidades, instituições privadas e governos estrangeiros. Planeje o orçamento do seu filho e os gastos mensais dele. Além disso, também sugira e os incentive a participar de programas “work while studying” ou “work and travel”. Dessa forma, eles não apenas poderão cobrir parte das despesas da viagem, como também poderão obter alguma experiência profissional.

(Karolina Grabowska/Pexels)

Saúde e segurança

Deixar um filho fazer intercâmbio significa mandá-lo para um país diferente, com cultura, clima, comida e outros aspectos diferentes do Brasil. Sendo assim, é comum e totalmente compreensível ficar um pouco preocupado com a saúde e o bem-estar do seu filho.

Como resolver isso:

Mantenha contato todos os dias com seu filho. Confira o clima e a comida do país com antecedência e faça os preparativos adequados. Não se esqueça de contratar um seguro para o seu filho. E se ele tiver algumas necessidades especiais, informe-as para alguém que fará parte de sua rotina lá fora – seja um colega de quarto, um professor ou uma pessoa que vai com ele(a) para o exterior.

Comunicação

Os países têm fusos horários diferentes, o que significa que você pode não ter a mesma facilidade para se comunicar com seu filho que tem atualmente.

Como resolver isso:

Anote (ou decore!) a diferença de horário entre você e seu filho. Planeje quando você vai entrar em contato e se comprometa a cumprir o combinado! Você pode ter que acordar muito cedo ou ficar acordado até mais tarde do que o normal, mas vai valer a pena.

Use outros métodos de comunicação além das ligações: abuse do Facebook, do WhatsApp e do Skype. Essas outras plataformas nem sempre requerem contato instantâneo e ainda permitem que você converse “cara a cara” com seu filho!

(Matilda Wormwood/Pexels)

Necessidade de estudar no exterior

Alguns pais pensam que deixar um filho fazer intercâmbio não é tão importante. Eles preferem que os filhos procurem um estágio aqui mesmo no Brasil ou então que encontrem oportunidades acadêmicas em outros estados, no máximo.

Como resolver isso:

Você tem que mudar sua mentalidade e olhar para essa oportunidade de outro ângulo. Estudar no exterior é uma experiência muito importante e enriquecedora. As empresas estão à procura de funcionários que saibam sair da zona de conforto e que tenham alguma experiência internacional.

Deixar seu filho fazer intercâmbio pode dar um retorno tão grande quanto um estágio aqui no Brasil – inclusive, quase sempre, estudar fora (em uma boa instituição), supera um estágio em uma empresa brasileira nos processos seletivos.

(Ekrulila/Pexels)

Diferenças culturais e linguísticas

Se adaptar a um novo país é sempre difícil. A comida é diferente, as tradições são diferentes, e a língua também acaba sendo uma das maiores barreiras. O medo de seu filho não se encaixar é inteiramente compreensível.

Como resolver isso:

Nesse caso, é importante ter a mente aberta e incentivar que seu filho também tenha. Ser exposto à diferenças culturais vai trazer muitos benefícios ao seu filho, uma vez que ele vai entender melhor a complexidade do mundo.

O aconselhe a manter sempre o respeito e também a pesquisar e entender os limites das tradições do outro país, para evitar problemas. Quanto à barreira linguística, o recomendado é sempre saber o básico do idioma local antes de viajar. Isso vai diminuir as chances do seu filho não conseguir se comunicar enquanto estiver no exterior.

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