Não tem como fazer um intercâmbio sem dinheiro. E quando finalmente chega o dia da viagem temos que nos preocupar como leva-lo com a gente. Em um mundo ideal, 100% seguro, o ideal seria levar todo valor em espécie. Mas na prática não funciona exatamente assim. Qual é então a melhor forma de levar dinheiro para o exterior? Descubra com a gente agora.

A primeira informação a se levar em conta é que, para viagens ao exterior, podemos levar apenas R$10 mil reais em espécie (ou esse valor convertido em moeda estrangeira). Essa é uma regra estabelecida pela Receita Federal brasileira. Acima disso é necessário declarar o valor. E sabe o que isso significa? Pagamento de possíveis taxas e encargos.

Descubra agora qual é a melhor forma de levar dinheiro para o exterior:

Dinheiro em espécie

É senso comum que viajar com muito dinheiro em espécie não é seguro. Mas claro que do ponto de vista financeiro é a melhor maneira de levar dinheiro para o exterior.  Seria incrível se pudéssemos comprar todos os Euros ou Dólares ainda no Brasil para viajar com toda a quantia necessária para nossas despesas. Chegando no país de destino apenas teríamos o trabalho de abrir uma conta em um banco local e depositar a grana.  E isso é de fato possível. Mas você tem que levar em consideração não só a Receita Federal como a possibilidade de ser roubado durante a viagem ou até a abertura da conta. A decisão é sua: afinal vale a pena correr esse risco?

As vantagens são interessantes. Você evita comprar moeda estrangeira já no país de destino, o que geralmente sai bem mais caro. E ainda é possível ter a segurança de que ele vai ser aceito em qualquer situação. A grande desvantagem é, de novo, a questão da segurança. Mas para evitar ser roubado basta ter muita atenção, do trajeto para o país até o momento da abertura da conta. Compre uma doleira e fique atento (a) o tempo inteiro. Trate seu dinheiro como se fosse um filho e tente abrir sua conta nos seus primeiros dias no exterior.

Cartão de crédito x Cartão pré-pago

No caso de você decidir levar apenas parte do valor em espécie, as outras opções que podem ser utilizadas de modo mais imediato são os cartões de crédito e pré-pagos. Com um cartão pré-pago é possível sair do Brasil já com um valor em conta e ir gastando. A taxa de câmbio cobrada corresponde ao dia de realização da compra. E é possível ir consultando o saldo a medida que os gastos são feitos. Aí dá para ter um controle maior das despesas.

É possível também fazer saques e em caso de perca ou roubo, o bloqueio é imediato. Basta ligar para a empresa e esperar para ser reembolsado com o valor restante registrado antes do acontecido.  A maior desvantagem desse cartão é a cobrança de taxas individuais para cada saque realizado (que não costuma ser baixo). Também tem a questão de que ele pode não ser aceito por um bom número de estabelecimentos.

Já o cartão de crédito tem uma grande vantagem: poder pagar só no mês depois. A má notícia é a cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de 6,38%. Outro problema é a variação cambial que pode ocorrer entre o dia da realização da compra e o dia do fechamento da fatura. O ideal nesse caso é tentar negociar com a operadora do seu cartão para que não haja essa variação.

Conseguiu chegar a uma conclusão de qual é a melhor forma de levar dinheiro para o exterior? Ainda na dúvida? Talvez o ideal para você seja procurar a ajuda da nossa mentoria especializada para te ajudar a cuidar desses assuntos tão importantes. Faça agora mesmo o seu teste de perfil clicando aqui.