M60 pelo mundo: Como a Gabriela conquistou um intercâmbio de inglês em Londres

Fazer um intercâmbio acessível em um dos destinos mais requisitados do mundo é possível — e a Gabriela é a prova disso. Mentorada da Escola M60, ela conseguiu construir sua própria experiência internacional ao combinar um curso de inglês gratuito em Londres com um voluntariado pelo Worldpackers.

O resultado? Dois meses vivendo na capital britânica, estudando inglês e conhecendo cada cantinho da cidade. Neste relato, ela conta como foi o processo, os desafios que enfrentou e como a M60 foi essencial para tornar tudo isso possível!

Como você descobriu que queria fazer intercâmbio e o que te levou a ter esse sonho?

A vontade de fazer um intercâmbio sempre esteve muito presente em mim. Desde cedo, eu me sentia muito curiosa sobre o mundo, as pessoas e as diferentes culturas que existem além da minha realidade. Sempre enxerguei as viagens como muito mais do que apenas conhecer lugares — pra mim, elas são ferramentas poderosas de transformação pessoal. Ter essa experiência internacional se tornou um sonho exatamente porque eu sabia que me traria crescimento em vários sentidos: aprender a me virar sozinha, superar medos, sair da zona de conforto e, principalmente, encarar de frente questões como ansiedade e inseguranças que, muitas vezes, nos paralisam.

Além disso, eu sempre acreditei na importância de falar outro idioma. Aprender inglês não era só uma meta acadêmica ou profissional, mas uma ponte para me conectar com o mundo, abrir portas e viver experiências que, sem o idioma, seriam muito mais distantes. Quando percebi que esse sonho poderia, de fato, se tornar realidade, me comprometi totalmente a fazer acontecer — porque, no fim das contas, acredito que sonhos existem para serem vividos, não só imaginados.

Qual oportunidade internacional você conquistou? Aproveite para contar mais sobre o programa!

A oportunidade que eu vivi foi, sem dúvida, uma das experiências mais incríveis da minha vida. Conquistei um curso de inglês presencial em Londres, oferecido por uma escola de idiomas através de um programa baseado no CELTA — que é uma certificação internacional voltada para a formação de professores de inglês. Funciona de um jeito muito interessante: as aulas são gratuitas para alunos estrangeiros, enquanto os futuros professores praticam o ensino na prática.

Mas, claro, morar em Londres não é barato. Então, pra tornar esse sonho possível, fui atrás de alternativas que me ajudassem a economizar — e foi aí que conheci o Worldpackers, uma plataforma que conecta viajantes a oportunidades de voluntariado pelo mundo. Me candidatei para uma vaga em um hostel bem no centro de Londres e deu certo! Em troca de algumas horas de trabalho por semana — ajudando na recepção, organização dos espaços e apoio aos hóspedes — eu recebia hospedagem, alimentação, lavanderia e até academia. Isso fez toda a diferença na hora de tirar o sonho do papel.

Foram dois meses intensos e completamente transformadores. Pela manhã, eu estava no voluntariado, à tarde tinha as aulas presenciais de segunda a sexta. À noite, muitas vezes, participava das aulas online. E, entre tudo isso, encaixava um tempo para conhecer a cidade, ver os pontos turísticos, aproveitei pra conhecer pessoas do mundo todo, ouvindo histórias, vivendo a cidade de um jeito muito mais autêntico e real.

Como foi a sua jornada de preparação? Quanto tempo durou e como você se organizou durante esse período?

Minha jornada de preparação começou lá em junho de 2024, quando entrei no M60 com o objetivo muito claro de transformar meu sonho em realidade. Desde o início, eu sabia que precisaria me planejar bem para conseguir encaixar tudo dentro das minhas férias da faculdade, em janeiro de 2025.

O primeiro passo foi buscar o voluntariado, já que eu sabia que essa etapa poderia ser mais desafiadora. Comecei a aplicar em setembro, sempre tentando me destacar nas candidaturas. Usei muito a técnica de storytelling para contar minha história e mostrar quem eu era além do currículo — e isso fez toda a diferença! Dois dias depois da minha primeira aplicação, recebi a aprovação no hostel em Londres. Foi uma mistura de alívio com empolgação absurda!

A partir daí, fui atrás do curso de inglês. Comecei a enviar vários e-mails para as escolas que oferecem o CELTA em Londres, tentando encontrar datas que encaixassem certinho com o período do voluntariado. Essa etapa exigiu um pouco mais de paciência, porque muitas escolas só tinham turmas até o final de 2024. Mas não desisti. Em novembro, consegui minha vaga no curso online do CELTA e, logo depois, veio a confirmação do curso presencial — exatamente no período que eu precisava.

Paralelamente a isso, já estava cuidando de toda a parte burocrática: organizei meu passaporte, solicitei a ETA (autorização eletrônica para entrar no Reino Unido) e fiz todo o planejamento financeiro, calculando cada detalhe para viajar com segurança e tranquilidade.

Foi um processo cheio de aprendizados, de muita pesquisa, organização e, principalmente, de confiar no caminho. Cada etapa que dava certo era a prova de que, quando a gente se planeja e acredita, as coisas começam a acontecer.

Como você acha que a Escola M60 te ajudou nesses processos de preparação e conquista?

O M60, com certeza, teve um papel fundamental em toda essa jornada. Foi através da escola que eu descobri que existiam oportunidades como o voluntariado e os cursos gratuitos pelo CELTA — coisas que, sinceramente, eu nem imaginava que eram possíveis. Além disso, aprendi uma estratégia que fez toda a diferença pra mim, que é o famoso ‘Megazord’: basicamente, juntar diferentes oportunidades para construir meu próprio Work and Travel.

Se eu fosse depender só de um único programa fechado, talvez esse sonho não saísse do papel. Mas entender que eu podia combinar um voluntariado pelo Worldpackers com um curso gratuito de inglês em Londres foi o que realmente viabilizou tudo. E mais do que isso, o M60 me ajudou a enxergar que, com planejamento, pesquisa e estratégia, eu era totalmente capaz de criar minha própria experiência internacional — de um jeito muito mais acessível e, ao mesmo tempo, muito mais rico em vivências.

Quais as suas expectativas para o futuro com relação a essa experiência?

R: Sem dúvida, essa experiência já está sendo um divisor de águas na minha vida. Além de todo o crescimento pessoal — que é enorme —, meu objetivo também sempre foi me desenvolver profissionalmente. Aprimorar meu inglês vivendo o idioma no dia a dia, lidar com desafios, trabalhar em um ambiente multicultural… tudo isso agrega muito, não só no currículo, mas na pessoa que eu me torno a partir daqui.

Acredito que essa vivência vai abrir muitas portas no futuro, seja para conquistar novas oportunidades internacionais, como um Summer Job, seja até para aplicar para um mestrado lá na frente. Mais do que isso, ela me dá a segurança de saber que eu sou capaz de sair da minha zona de conforto, me reinventar e construir meu próprio caminho no mundo. E, sem dúvidas, essa é uma bagagem que eu vou levar pra vida inteira.

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Foto de capa por Louis. K na Unsplash