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Medicina no exterior: países que aceitam brasileiros sem vestibular

Tempo de leitura: 9 minutos

Para muitos estudantes brasileiros, o sonho de cursar Medicina fora do país esbarra em um medo comum: “Será que preciso passar por outro vestibular impossível?”

A boa notícia é que diversos países não exigem um vestibular tradicional nos moldes do Brasil para ingresso em cursos de Medicina — e sim uma análise de histórico escolar, provas específicas, entrevistas ou até programas preparatórios.

Neste artigo, vamos mostrar quais países aceitam brasileiros sem vestibular tradicional, como funcionam esses processos seletivos e o que você precisa começar a se preparar desde já se quer estudar Medicina no exterior.

O que significa “sem vestibular tradicional”?

Antes de tudo, é importante alinhar expectativas.
“Sem vestibular” não significa ausência de processo seletivo, mas sim que:

  • Não há uma prova única e altamente concorrida como o vestibular brasileiro;

  • A seleção costuma ser mais ampla e multidimensional, avaliando:

    • Histórico escolar;

    • Proficiência no idioma;

    • Provas específicas da área (em alguns países);

    • Entrevistas e cartas de motivação;

    • Programas preparatórios (foundation ou pathway).

Ou seja: o foco sai da decoreba e vai para o perfil acadêmico e vocacional do candidato.

Países onde brasileiros podem estudar Medicina sem vestibular tradicional

A seguir, listamos alguns dos destinos mais buscados por brasileiros exatamente por terem processos mais acessíveis e transparentes.

1. Portugal

Portugal é uma das portas de entrada mais conhecidas para brasileiros.

Como funciona o processo:

  • Muitas universidades aceitam a nota do Enem como forma de ingresso;

  • Não há vestibular próprio nos moldes brasileiros;

  • A seleção é baseada principalmente em:

    • Nota do Enem;

    • Histórico escolar;

    • Documentação acadêmica.

Pontos de atenção:

  • Alta concorrência;

  • Notas de corte elevadas;

  • Processo cada vez mais seletivo.

2. Itália

A Itália não exige vestibular tradicional, mas sim uma prova específica internacional.

Como funciona:

  • Acesso via prova IMAT (ministrada em inglês);

  • A prova acontece uma vez por ano, em diversos países;

  • Avalia lógica, biologia, química e física — sem exigir conteúdos específicos do currículo brasileiro.

Diferencial:

  • Universidades públicas;

  • Mensalidades baixas;

  • Possibilidade de bolsas regionais.

3. Hungria, República Tcheca e Polônia

Esses países têm se tornado alternativas muito interessantes para Medicina.

Modelo de seleção comum:

  • Análise do histórico escolar;

  • Prova interna da universidade (online ou presencial);

  • Entrevista em inglês.

Vantagens:

  • Processo mais direto;

  • Menos concorrência internacional;

  • Cursos ministrados em inglês;

  • Diplomas reconhecidos em diversos países.

4. Argentina

A Argentina segue um modelo bastante diferente do brasileiro.

Como funciona:

  • Não há vestibular tradicional;

  • Ingresso via curso introdutório ou ciclo básico;

  • Avaliação contínua ao longo do primeiro ano.

Ponto importante:

  • Cursos geralmente em espanhol;

  • É fundamental avaliar questões de validação do diploma posteriormente.

5. México

Algumas universidades privadas mexicanas oferecem Medicina sem vestibular tradicional.

Processo comum:

  • Análise do histórico escolar;

  • Entrevistas;

  • Testes internos de aptidão.

Destaque:

  • Menor concorrência internacional;

  • Opção interessante para quem já fala espanhol.

O papel do Foundation Year e dos cursos preparatórios

Para quem ainda não atende todos os requisitos acadêmicos, muitos países oferecem o Foundation Year, um ano preparatório que:

  • Reforça base em biologia, química e física;

  • Desenvolve o idioma acadêmico;

  • Prepara o estudante para o ritmo da graduação em Medicina.

Esse modelo é muito comum no Reino Unido e em universidades europeias e substitui completamente o vestibular tradicional.

Documentos mais exigidos para Medicina no exterior

Mesmo sem vestibular, a candidatura exige organização. Em geral, você vai precisar de:

  • Histórico escolar do ensino médio;

  • Diploma ou declaração de conclusão;

  • Certificado de proficiência no idioma (quando exigido);

  • Carta de motivação;

  • Cartas de recomendação (em alguns casos);

  • Passaporte válido.

Cada país e universidade define suas próprias regras, por isso planejamento é essencial.

Vale a pena tentar Medicina fora sem vestibular?

Para muitos brasileiros, sim — especialmente para quem:

  • Não se identifica com o modelo de vestibular brasileiro;

  • Tem bom histórico escolar;

  • Está disposto a se preparar com antecedência;

  • Busca uma formação internacional e multicultural.

O caminho é diferente, mas não é menos possível.

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Equipe Universidade do Intercâmbio
AUTOR
16 Dez 2025

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