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Noruega quer passar a cobrar mensalidades de intercambistas

O Ministério da Educação norueguês propôs ao governo a aplicação de mensalidades a estudantes provenientes de países de fora do Espaço Econômico Europeu e da Suíça.

Anunciando suas propostas para o orçamento de 2023, o Ministério enfatizou que a Noruega continua sendo um dos poucos países do mundo que não exige que intercambistas paguem taxas universitárias, insistindo que a partir do semestre de outono (primavera no hemisfério sul) de 2023, as universidades devem introduzir cobranças para pelo menos cobrir os custos por estudante estrangeiro.

Comentando a proposta, o ministro da Educação, Ola Borten Moe, disse que como, na maioria dos casos, os estudantes noruegueses têm que pagar taxas universitárias quando estudam no exterior, o mesmo deve se aplicar aos alunos e alunas de outros países que estudam na Noruega.

“Na grande maioria dos casos, os estudantes noruegueses precisam pagar mensalidades para estudar no exterior. Não há razão para que seja diferente aqui. A Noruega ainda estará aberta a alunos de todos os países, mas achamos certo e razoável que eles também paguem”, disse o ministro.

Borten Moe também destacou que, mesmo que as taxas sejam introduzidas para estudantes estrangeiros, os cidadãos de outros países da União Europeia e do Espaço Schengen continuarão a estudar gratuitamente na Noruega. Nesse caso, as taxas serão aplicadas apenas a cidadãos de outros países.

A mudança, no entanto, não se aplicaria a estudantes que participam de programas temporários de intercâmbio, mas apenas àqueles que completam sua educação do início ao fim na Noruega.

“Queremos que mais estudantes internacionais venham para a Noruega em acordos de intercâmbio e, portanto, protegeremos esses estudantes. A principal prioridade para a mobilidade estudantil deve ser os intercambistas”, disse Borten Moe sobre o assunto.

De acordo com o Statistics Norway, o país conta atualmente com 242.606 “estudantes residentes” com idades entre 19 e 34 anos, sendo 100.465 homens e outros 142.141 mulheres. Mais de 13.000 deles são noruegueses de pais imigrantes.

O Ministério da Educação afirma que gastou milhões de coroas (moeda local) em sua tentativa de aumentar o nível da educação nas universidades do país, insistindo que as instituições devem estar prontas para receber intercambistas porque a qualidade da educação é boa, e não porque elas são gratuitas.

Ao mesmo tempo, o ministro Borten Moe diz que se o número de estudantes internacionais nas universidades norueguesas cair como resultado da introdução de taxas, isso significa que haverá mais vagas gratuitas nas universidades e moradias estudantis para estudantes nacionais. “Visto que há muitas pessoas que querem fazer o ensino superior, é correto dar prioridade aos estudantes noruegueses”, enfatizou o ministro.

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O governo propôs um total de NOK 42,8 bilhões em financiamento para universidades e faculdades no orçamento do país para 2023. Através da proposta de introduzir novas taxas, o Ministério pretende aumentar ainda mais o orçamento para a educação, a fim de estabelecer um sistema de ensino superior melhor.

Na primavera deste ano, a Noruega alocou NOK 48 milhões para criar mil novas vagas de estudo em universidades e faculdades norueguesas. No momento, o país se preparava para receber um elevado número de refugiados ucranianos, muitos dos quais em idade universitária.

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Lucas Almeida
AUTOR

Mineiro, jornalista e mestrando em Comunicação. Entusiasta de idiomas, viagens e cibercultura. Tem o sonho de mudar o mundo, uma pauta de cada vez.

06 Out 2022

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