Na última aula do Tudo Sobre Intercâmbio, o foco foi ajudar quem quer fazer mestrado, doutorado, MBA, PhD ou pós-doc fora do Brasil com bolsa de estudos completa, mesmo que ainda não fale inglês fluentemente, não tenha um currículo extraordinário ou muito dinheiro sobrando.
Aqui vai o que você precisa saber:
Não precisa ser fluente ou ter as melhores notas para ser aprovado
Uma das maiores dúvidas de quem sonha em estudar fora é: “Será que meu perfil é suficiente?”
Na aula, mostramos que a maioria das bolsas para pós-graduação não exige fluência imediata, nem um histórico escolar impecável. O que realmente faz diferença é a forma como você se prepara e apresenta sua candidatura.
Mais de 920 mil bolsas estão ativas em todo o mundo — e muitas delas são voltadas para quem vem de países em desenvolvimento, como o Brasil.
As bolsas podem cobrir tudo — e mais um pouco
Sim, existem bolsas que vão muito além do valor do curso.
Elas podem incluir:
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Mensalidade integral da universidade;
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Hospedagem e alimentação no país de destino;
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Passagem aérea de ida e volta;
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Seguro saúde internacional;
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Auxílio visto e despesas de mudança;
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E até um salário mensal para você se manter durante os estudos.
Em alguns casos, ainda permitem que o aluno leve a família.
A lógica da pós é diferente da graduação
Enquanto na graduação muitos países usam plataformas centralizadas (como o Common App), na pós-graduação o processo é descentralizado.
Ou seja, a maioria das oportunidades não está em portais genéricos, mas sim:
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Nos grupos de pesquisa,
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Nos laboratórios das universidades,
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Nos projetos específicos com financiamento disponível.
É por isso que muitas bolsas não aparecem no Google. Elas só são acessadas por quem busca diretamente dentro das universidades.
O que você precisa para aplicar com sucesso
A preparação deve envolver dois pilares:
Parte técnica:
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Currículo no formato internacional (resume);
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Carta de motivação bem estruturada;
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Redações (essays) específicas por país ou programa;
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Testes internacionais (como GRE, GMAT, TOEFL, IELTS), quando exigido;
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Formulários completos: um da universidade e outro da bolsa (muitos erram ao enviar apenas um!).
Parte pessoal:
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Participação em congressos, iniciação científica ou pesquisa;
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Experiências de trabalho, voluntariado ou projetos paralelos;
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Proatividade e conexão com temas relevantes na área de interesse.
Tudo isso ajuda a mostrar que você tem potencial e comprometimento — dois critérios muito valorizados pelas universidades.
Depois da aprovação: oportunidades de trabalho e altos salários
Além de estudar com bolsa, quem faz pós-graduação fora tem acesso direto ao mercado internacional.
Com o visto correto (muitos países liberam visto de trabalho após a pós), os salários médios iniciais são:
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EUA: US$ 7.900 por mês
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Irlanda: US$ 4.900 por mês
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Austrália: US$ 5.500 por mês
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Dinamarca, Suíça e Singapura: até US$ 8.000 por mês
Comparando: o salário médio para pós-graduados no Brasil é de cerca de US$ 773 por mês. Ou seja, fazer a pós fora com bolsa não é só sobre estudar, é sobre mudar de vida.
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