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Vistos de estudante: entenda as diferenças

Tempo de leitura estimado: 9 minutos

Quem decide estudar fora rapidamente percebe que o visto de estudante é muito mais do que um carimbo no passaporte: ele é o documento que determina quanto tempo você pode ficar, se pode trabalhar, quantas horas e até se pode trocar de curso ou instituição.

Apesar disso, muitos estudantes brasileiros ainda confundem os tipos de visto e acabam se complicando por não entender as diferenças — ou pior, escolhem o visto errado e limitam suas oportunidades no exterior.

Neste guia, você vai conhecer os vistos de estudante mais comuns, entender suas principais diferenças e aprender como evitar armadilhas que podem custar tempo, dinheiro e até a aprovação do seu intercâmbio.

O que você vai aprender:

  • O que é e para que serve um visto de estudante
  • Tipos mais comuns de visto em diferentes países
  • Diferença entre visto de curto e longo prazo
  • Permissões e restrições de trabalho em cada tipo
  • Dicas para evitar erros no processo de solicitação

O que é um visto de estudante

O visto de estudante é uma autorização oficial emitida por um país estrangeiro para que você possa permanecer no território legalmente durante um período de estudos. Ele é concedido com base na comprovação de matrícula em uma instituição reconhecida, apresentação de documentos e, muitas vezes, prova de renda para manter-se durante o curso.

Cada país define categorias específicas de visto, variando conforme:

  • Duração do curso (curta ou longa)

  • Tipo de instituição (escola de idiomas, universidade, centro de pesquisa)

  • Permissões de trabalho durante os estudos

Tipos mais comuns de visto de estudante por país

Estados Unidos – F-1 e J-1

  • F-1: usado para cursos acadêmicos e programas de idiomas. Permite trabalho no campus por até 20 horas semanais durante o semestre.

  • J-1: voltado para intercâmbios culturais e acadêmicos, incluindo estágios e programas de pesquisa. Algumas restrições de trabalho podem se aplicar.

Canadá – Study Permit

  • Permite estudar em instituições designadas (DLI) e trabalhar até 20 horas por semana durante as aulas, além de período integral nas férias.

  • Não é um “visto” em si, mas sim uma permissão de estudos, geralmente acompanhada de visto de entrada (TRV) ou autorização eletrônica (eTA).

Reino Unido – Student Visa (antigo Tier 4)

  • Para cursos acima de 6 meses, exige comprovação de nível de inglês e comprovação financeira.

  • Permite trabalho parcial para cursos de nível superior em instituições credenciadas.

Austrália – Subclass 500

  • Válido para qualquer nível de estudo. Exige comprovação de matrícula, renda e seguro saúde obrigatório (OSHC).

  • Permite até 48 horas de trabalho quinzenais durante o período letivo.

Alemanha – Visum zu Studienzwecken

  • Necessário para cursos acima de 90 dias. Exige comprovação de aceitação em universidade e recursos financeiros (geralmente via conta bloqueada).

  • Permite trabalho limitado a 120 dias integrais ou 240 meio-dias por ano.

7 países que facilitam visto de trabalho após um intercâmbio

Diferença entre vistos de curto e longo prazo

  • Curto prazo: geralmente para cursos de idiomas ou especializações de até 3 ou 6 meses. Costumam ter processo mais simples, mas não permitem trabalho.

  • Longo prazo: para graduações, pós-graduações, intercâmbios acadêmicos e pesquisas. Processos mais exigentes, mas com possibilidade de trabalho e extensão de permanência.

Permissões de trabalho e restrições

Um dos pontos mais importantes ao escolher o tipo de visto é entender o que ele permite ou não em relação ao trabalho:

  • Com permissão parcial: maioria dos vistos universitários (F-1, Student Visa UK, Study Permit Canadá) permitem de 15 a 20 horas por semana.

  • Sem permissão: vistos de curta duração para cursos de idiomas.

  • Com permissão ampla: alguns programas de pesquisa e doutorado permitem carga horária maior ou integral.

Documentos e requisitos comuns

Apesar de variarem conforme o país, os documentos básicos incluem:

  • Carta de aceitação da instituição

  • Passaporte válido

  • Comprovação de recursos financeiros

  • Comprovante de seguro saúde (em alguns países)

  • Formulários específicos de visto

  • Comprovante de pagamento das taxas de solicitação

Dicas para evitar erros na solicitação

  1. Verifique sempre no site oficial do governo ou consulado — regras podem mudar a qualquer momento.

  2. Atenção ao prazo de validade do passaporte — ele precisa cobrir todo o período do curso.

  3. Não compre passagens antes de ter o visto aprovado.

  4. Guarde todos os comprovantes enviados durante a solicitação.

  5. Entenda as condições — violar regras (como trabalhar além do permitido) pode levar ao cancelamento do visto.

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Equipe Universidade do Intercâmbio
AUTOR
13 Ago 2025

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