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Quem decide estudar fora rapidamente percebe que o visto de estudante é muito mais do que um carimbo no passaporte: ele é o documento que determina quanto tempo você pode ficar, se pode trabalhar, quantas horas e até se pode trocar de curso ou instituição.
Apesar disso, muitos estudantes brasileiros ainda confundem os tipos de visto e acabam se complicando por não entender as diferenças — ou pior, escolhem o visto errado e limitam suas oportunidades no exterior.
Neste guia, você vai conhecer os vistos de estudante mais comuns, entender suas principais diferenças e aprender como evitar armadilhas que podem custar tempo, dinheiro e até a aprovação do seu intercâmbio.
O que você vai aprender:
- O que é e para que serve um visto de estudante
- Tipos mais comuns de visto em diferentes países
- Diferença entre visto de curto e longo prazo
- Permissões e restrições de trabalho em cada tipo
- Dicas para evitar erros no processo de solicitação
O que é um visto de estudante
O visto de estudante é uma autorização oficial emitida por um país estrangeiro para que você possa permanecer no território legalmente durante um período de estudos. Ele é concedido com base na comprovação de matrícula em uma instituição reconhecida, apresentação de documentos e, muitas vezes, prova de renda para manter-se durante o curso.
Cada país define categorias específicas de visto, variando conforme:
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Duração do curso (curta ou longa)
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Tipo de instituição (escola de idiomas, universidade, centro de pesquisa)
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Permissões de trabalho durante os estudos
Tipos mais comuns de visto de estudante por país
Estados Unidos – F-1 e J-1
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F-1: usado para cursos acadêmicos e programas de idiomas. Permite trabalho no campus por até 20 horas semanais durante o semestre.
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J-1: voltado para intercâmbios culturais e acadêmicos, incluindo estágios e programas de pesquisa. Algumas restrições de trabalho podem se aplicar.
Canadá – Study Permit
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Permite estudar em instituições designadas (DLI) e trabalhar até 20 horas por semana durante as aulas, além de período integral nas férias.
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Não é um “visto” em si, mas sim uma permissão de estudos, geralmente acompanhada de visto de entrada (TRV) ou autorização eletrônica (eTA).
Reino Unido – Student Visa (antigo Tier 4)
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Para cursos acima de 6 meses, exige comprovação de nível de inglês e comprovação financeira.
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Permite trabalho parcial para cursos de nível superior em instituições credenciadas.
Austrália – Subclass 500
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Válido para qualquer nível de estudo. Exige comprovação de matrícula, renda e seguro saúde obrigatório (OSHC).
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Permite até 48 horas de trabalho quinzenais durante o período letivo.
Alemanha – Visum zu Studienzwecken
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Necessário para cursos acima de 90 dias. Exige comprovação de aceitação em universidade e recursos financeiros (geralmente via conta bloqueada).
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Permite trabalho limitado a 120 dias integrais ou 240 meio-dias por ano.
7 países que facilitam visto de trabalho após um intercâmbio
Diferença entre vistos de curto e longo prazo
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Curto prazo: geralmente para cursos de idiomas ou especializações de até 3 ou 6 meses. Costumam ter processo mais simples, mas não permitem trabalho.
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Longo prazo: para graduações, pós-graduações, intercâmbios acadêmicos e pesquisas. Processos mais exigentes, mas com possibilidade de trabalho e extensão de permanência.
Permissões de trabalho e restrições
Um dos pontos mais importantes ao escolher o tipo de visto é entender o que ele permite ou não em relação ao trabalho:
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Com permissão parcial: maioria dos vistos universitários (F-1, Student Visa UK, Study Permit Canadá) permitem de 15 a 20 horas por semana.
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Sem permissão: vistos de curta duração para cursos de idiomas.
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Com permissão ampla: alguns programas de pesquisa e doutorado permitem carga horária maior ou integral.
Documentos e requisitos comuns
Apesar de variarem conforme o país, os documentos básicos incluem:
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Carta de aceitação da instituição
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Passaporte válido
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Comprovação de recursos financeiros
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Comprovante de seguro saúde (em alguns países)
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Formulários específicos de visto
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Comprovante de pagamento das taxas de solicitação
Dicas para evitar erros na solicitação
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Verifique sempre no site oficial do governo ou consulado — regras podem mudar a qualquer momento.
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Atenção ao prazo de validade do passaporte — ele precisa cobrir todo o período do curso.
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Não compre passagens antes de ter o visto aprovado.
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Guarde todos os comprovantes enviados durante a solicitação.
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Entenda as condições — violar regras (como trabalhar além do permitido) pode levar ao cancelamento do visto.
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Foto de capa por Dennis Rochel na Unsplash